Sabemos que trabalhar muito e fazer aplicações em depósitos ou contas poupança não chega. Não vamos longe.
Os juros destas aplicações são muito baixos e mal compensam a inflação. É como mover-nos em “slow motion”. A passo de caracol e algumas vezes para trás como o cágado.
Temos de pôr o nosso dinheiro a trabalhar para nós. Mas como? Pondo a economia e o mundo a trabalharem para Nós.
Investindo nas melhores empresas da economia mundial.
A economia é global. As finanças também o têm de ser.
Podemos, ou melhor, devemos ser donos de uma parte das maiores empresas do mundo. Podemos investir como o Jeff Bezos, Bill Gates, Warren Buffet, Mark Zuckerberg, Amancio Ortega, Carlos Slim, Bernard Arnault, Larry Ellison, Larry Page, Jack Ma, Mukesh Ambani, e muitos outros das maiores fortunas, acionistas e gestores das maiores empresas do mundo. Ter uma ínfima parte de todas as suas empresas. Comprar as mesmas ações que possuem e as obrigações das suas empresas.
Agora não precisamos de as comprar uma a uma. Podemos comprar muitas ou até todas de uma só vez. Isso faz-se comprando investimentos em fundos índices dos principais mercados acionistas e obrigacionistas.
Podemos investir simultaneamente na Amazon, Microsoft, Berkshire Hathaway, Apple, Pfizer, Toyota, Samsung, Merck, Unilever, Alibaba, LVMH, Siemens, Inditex e muitas outras.
Investir nos Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, Austrália, Suíça, França, Espanha, Canadá, Noruega, Finlândia, China, India, México, Brasil, Indonésia, Rússia e Africa do Sul, etc., ou seja, um pouco em todo o mundo.
Investir em energia, banca, tecnologia, produtos de consumo, recursos naturais, matérias-primas, farmacêuticas, biotecnologia, agricultura, televisões, automóveis, etc.
Investir em aviões, energias renováveis, sistemas de pagamentos, bens alimentares, medicamentos, vestuário, etc.
Investir na economia do passado, na do presente e na do futuro. Comprar grandes bancos e os “novos” bancos em forte crescimento, automóveis com e sem condutor, hotéis e alojamento local, televisão e streaming, bebidas com e sem calorias, comidas naturais ou não, cadeias de hipermercados e mercados de compras online, etc.
Com meia dúzia de investimentos. Sem nos cansarmos. Sem qualquer trabalho. Sentados no sofá. Com poucos dinheiros. E com um custo muito baixo.
Depois é ver crescer as vendas e os lucros dessas empresas. Os gestores fazerem as inovações. Lançarem novos produtos. Expandirem-se para novos mercados. Marcarem modas. Criarem necessidades. Termos empresas bem geridas, grandes, enormes, globais, com escala, dimensão, músculo, fortes, líderes, criativas, talentosas, visionárias, a marcarem o ritmo, a fazerem a diferença, a crescerem os resultados, hoje, amanhã e depois.
Conseguimos tudo isto investindo nos chamados produtos de investimento indexados a índices dos mercados.
Aqueles que contêm e replicam a evolução das principais empresas de cada mercado, seja de ações, seja de obrigações. Investindo nos maiores e melhores fundos índice ou produtos de gestão passiva.
Desde os maiores e melhores produtos ou fundos de investimento índice não cotados em bolsa, até nos melhores ETFs (ou “Exchange Traded Funds”, ou fundos transacionados em bolsa).
Existem estes produtos de investimento ou fundos índices sobre todos os índices dos mercados acionistas que possamos querer: sobre MSCI World, de muitas centenas das maiores empresas do mundo desenvolvido; sobre o S&P500, das ações das 500 maiores empresas americanas; do Eurostoxx 50, das 50 maiores empresas da União Europeias, do Nikkei ou Topix para as empresas japonesas, do Footsie para 100 maiores inglesas; do MSCI Emerging Markets para as maiores empresas chinesas, indianas, da América do Sul, do resto da Ásia, de África.
The Little Book of Common-Sense Investing, John C. Bogle, Wiley, 2007 – Investorpolis
O mesmo se passa para os principais índices do mercado obrigacionista, onde temos produtos de investimento e fundos índice sobre centenas ou mesmo milhares de emissões de governos e de grandes empresas mundiais.