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A oportunidade do investimento em obrigações “high-yield”: Parte 2 – O mercado e as vantagens e inconvenientes do investimento

27 de Setembro, 2023
in Investimentos, Património e Investimento
Tempo de leitura:7 mins de leitura
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A oportunidade do investimento em obrigações “high-yield”: Parte 2 – O mercado e as vantagens e inconvenientes do investimento
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O mercado das obrigações “high-yield”

Os ciclos económicos determinam o desempenho das obrigações “high-yield”

Vantagens e inconvenientes do investimento em obrigações “high yield”

De vez em quando discute-se o investimento em obrigações.

Esta discussão torna-se mais acesa quando existe instabilidade ou anomalias no mercado.

Nos últimos anos, esta situação aconteceu quando as obrigações de qualidade de investimento a longo prazo atingiram taxas de rentabilidade implícitas negativas na Zona Euro e próximas de zero nos EUA, e no ano passado, quando as obrigações sofreram desvalorizações inéditas, em quase 20%.

No curto espaço de tempo em que estas situações ocorreram houve quem defendesse posições extremas e diametralmente opostas, entre o acentuar do investimento em obrigações devido ao medo de perder a segurança que proporcionam, e o desistir desse investimento face às desvalorizações verificadas.

Foi por isso que recentemente publicámos novamente um conjunto de artigos sobre o investimento em obrigações.

Em seguida decidimos publicar uns artigos sobre um segmento de obrigações pouco falado, as obrigações “high-yield”.

Na primeira parte deste artigo vimos o que são as obrigações “high-yield” e o seu desempenho histórico.

Nesta segunda parte iremos ver os ciclos de desempenho destas obrigações, bem como as vantagens e inconvenientes do investimento nestes títulos.

O mercado das obrigações “high-yield”

O mercado global de obrigações “high-yield” está avaliado em mais de 1,5 biliões de dólares em circulação, com mais de 1.500 empresas emitentes, que vão desde grandes multinacionais até pequenas e médias empresas.

Os ciclos económicos determinam o desempenho das obrigações “high-yield”

O que determina o desempenho das obrigações “high-yield” são os ciclos do mercado do crédito, mais do que qualquer outro fator como o nível das taxas de juros sem risco, sendo crítica, nessa medida, uma compreensão das fases de crescimento dos ciclos económicos (recessão, retoma e expansão).

O gráfico seguinte mostra a evolução dos spreads e das taxas de incumprimento das obrigações “high-yield” desde 1990 (“spread to worst” é a taxa de rentabilidade implícita mais baixa, considerando o reembolso antecipado)

Recessões

As obrigações “high-yield” tendem a ser suscetíveis a ambientes recessivos, uma vez que as recessões económicas resultam normalmente numa menor atividade económica e tornam mais difícil o serviço da sua dívida para os emitentes destas obrigações.

Os spreads de crédito também tendem a aumentar nesses ambientes, em antecipação ao aumento dos incumprimentos.

Em ambientes recessivos, as obrigações “high-yield” tendem ter um melhor desempenho do que as ações, mas geralmente têm um desempenho inferior às classes de ativos de rendimento fixo “mais seguras”, como a dívida pública ou de empresas de grau de investimento à medida que os investidores migram para a segurança.

Recuperações

Durante a fase de retoma do ciclo económico, as empresas procuram geralmente melhorar os seus balanços através da redução de ativos improdutivos e do pagamento ou reestruturação da dívida.

O risco de incumprimento durante estes períodos tende a diminuir à medida que a atividade económica cresce e se torna mais fácil para as empresas pagarem a sua dívida.

As obrigações “high-yield” tendem a superar o desempenho nesses ambientes, à medida que as taxas de incumprimento descem, os spreads de crédito diminuem e cupões mais altos contribuem para retornos superiores aos das restantes obrigações de melhor rating.

Expansões

Durante as expansões económicas, as condições económicas e de crédito normalmente melhoram.

Dum modo geral, as empresas conseguem obter mais lucros, o que lhes facilita o serviço da dívida. Os spreads tendem a diminuir. As obrigações de rendimento elevado tendem a superar o desempenho.

Quando o ciclo amadurece, as taxas de juros sobem à medida que os bancos centrais contraem a política monetária para desacelerar a economia.

As obrigações “high-yield” tendem a ser mais resilientes à subida das taxas de juro do que outras classes de ativos de rendimento fixo devido à sua duração mais curta e aos cupões mais elevados.

Vantagens e inconvenientes do investimento em obrigações high yield

Tendo a subclasse de obrigações “high-yield” uma baixa correlação com outros segmentos do mercado de rendimento fixa, assim como uma menor sensibilidade ao risco de taxa de juros, uma alocação em títulos de alto rendimento pode fornecer benefícios de diversificação de carteira.

Além disso, historicamente, os investimentos em obrigações “high-yield” têm oferecido retornos semelhantes aos mercados acionistas, mas com menor volatilidade.

Os benefícios são a diversificação, rendimentos correntes mais elevados e menor duração

As obrigações “high-yield” podem oferecer aos investidores uma série de benefícios potenciais, associados a riscos específicos.

#1 Diversificação

As obrigações “high-yield” normalmente têm uma baixa correlação com os segmentos de rendimento fixo com grau de investimento, como a dívida pública e dívida empresas desse rating, o que significa que adicionar estas obrigações a uma ampla carteira de rendimento fixo pode melhorar a diversificação da carteira.

#2 Rendimentos correntes (taxas de juros) mais elevados

As obrigações “high yield” oferecem normalmente rendimentos significativamente mais elevados do que as obrigações do Estado e muitas obrigações de empresas com grau de investimento.

Além disso, as taxas de rendibilidade médias destas obrigações variam em função da conjuntura económica, aumentando geralmente durante períodos de recessão, quando o risco de incumprimento também aumenta (as empresas de elevado rendimento podem ser mais negativamente afetadas por condições de mercado adversas do que as empresas com grau de investimento).

#3 Potencial de retorno a longo prazo semelhante ao das ações

As obrigações “high-yield” e as ações tendem a responder de forma semelhante ao ambiente geral do mercado, o que pode conduzir a perfis de retorno semelhantes ao longo de um ciclo completo do mercado.

No entanto, os retornos das obrigações “high yield” tendem a ser menos voláteis porque a componente de rendimento no retorno total é tipicamente maior, proporcionando uma medida adicional de estabilidade.

Além disso, a combinação de maior rendimento e o potencial de valorização do capital (embora menor do que para as ações) significa que as obrigações “high-yield” podem oferecer retornos totais próximos dos das ações a longo prazo, com menos risco.

#4 Duração (prazo médio) relativamente baixa

As obrigações “high-yield” têm normalmente um prazo médio de investimento menor do que as de rating de investimento, pois são emitidas a prazos mais curtos e têm a possibilidade de exercício do reembolso antecipado.

O risco é a maior probabilidade de incumprimento face às obrigações de grau de investimento

Em comparação com as obrigações de empresas e as obrigações do tesouro com grau de investimento, as obrigações “high yield” são mais voláteis, com um risco de incumprimento mais elevado.

Em períodos de tensão económica, os incumprimentos podem aumentar, tornando a classe de ativos mais sensível às perspetivas económicas do que outros setores do mercado obrigacionista.

Artigo anterior

A oportunidade do investimento em obrigações “high-yield”: Parte 1 – O que são as obrigações “high-yield”?

Próximo artigo

A oportunidade do investimento em obrigações high-yield: Parte 3 – O papel das obrigações “high-yield” numa carteira de investimentos

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