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Investimento em “Private Equity” ou em Capital Privado Parte I – O que é?

30 de Dezembro, 2020
in Investimentos, Património e Investimento
Tempo de leitura:10 mins de leitura
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Investimento em “Private Equity” ou em Capital Privado Parte I – O que é?
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O que é o investimento de “private equity”, a forma societária, onde investem, o crescimento, e as rendibilidades

O investimento em “private equity” ou capital de risco ou de desenvolvimento é um investimento alternativo a longo prazo em empresas privadas de grande potencial crescimento em vários estádios de desenvolvimento e/ou na compra alavancada e restruturação de empresas cotadas ou não, prosseguindo rendibilidades superiores às obtidas nos mercados financeiros

A forma societária e o tipo de estratégias de investimento de “private equity”

A indústria de “private equity” tem tido um crescimento sustentável há várias décadas e em linha com as rendibilidades proporcionadas

As rendibilidades do investimento em “private equity” têm sido, para a média dos respetivos fundos, superiores entre 3% e 5% ao ano às do investimento nos mercados acionistas no longo prazo, compensando o maior prémio de risco, de prazo e de liquidez que lhe está associado

Contudo, é determinante selecionarem-se os melhores fundos de “private equity” pois existe uma enorme dispersão dos valores destas rendibilidades obtidos pelos diferentes gestores, em que 50% dos fundos não batem as rendibilidades do mercado acionista, e o 3º quartil dos fundos apresenta mesmo rendibilidades anuais negativas por períodos de 5, 10, 15 e 20 anos

O investimento em “private equity” ou capital de risco ou de desenvolvimento é um investimento alternativo a longo prazo em empresas privadas de grande potencial crescimento em vários estádios de desenvolvimento e/ou na compra alavancada e restruturação de empresas cotadas ou não, prosseguindo rendibilidades superiores às obtidas nos mercados financeiros

O investimento de capital privado ou “private equity” (PE) é uma classe de investimento alternativo que consiste em capital, na propriedade ou interesse numa entidade que não esteja cotada ou negociada publicamente.

O “private equity” é composto por fundos e investidores que investem diretamente em empresas privadas, ou que se dedicam a aquisições de empresas cotadas.

As empresas de “private equity” aportam capitais e implementam os planos de desenvolvimento e restruturação, desempenhando um papel ativo na gestão das empresas em estreita articulação com os promotores e/ou gestores

Os investidores fornecem o capital para investimento, e esse capital pode ser utilizado para financiar novas tecnologias, fazer aquisições, expandir o fundo de maneio e reforçar e melhorar a solidez de um balanço.

Os investidores em “private equity” procuram obter retornos que sejam melhores do que os que podem ser alcançados nos mercados de capitais.

O investimento em “private equity” provém principalmente de investidores institucionais e investidores qualificados, que podem aportar somas substanciais de fundos por prazos longos.

Na maioria dos casos, são frequentemente necessários períodos de detenção consideravelmente longos para investimentos em participações privadas, a fim de garantir a restruturação das empresas em dificuldades ou a execução da venda, seja através da admissão à cotação em bolsa ou de uma venda direta.

O montante mínimo de capital necessário para os investidores qualificados pode variar consoante a empresa e o fundo. Alguns fundos têm um requisito mínimo de entrada de 250.000 dólares ou euros, enquanto outros podem exigir mais de alguns milhões.

A forma societária e o tipo de estratégias de investimento de “private equity”

Um fundo de “private equity” tem Parceiros Limitados (“Limited Partners”), que normalmente detêm 99 por cento das ações do fundo e têm responsabilidade limitada, e a Parceiros Gerais (“General Partners”), que detém 1% das ações e tem total responsabilidade. Estes últimos são também responsáveis pela execução e exploração do investimento.

Existem muitas estratégias de investimento em participações de capital privado (PE). Dois dos investimentos mais comuns são as aquisições alavancadas (“Leverage Buy Outs”) e os investimentos em capital de risco (“Venture Capital”).

As aquisições alavancadas (LBOs) são operações em que uma empresa é comprada por uma empresa de “private equity” (PE) e a compra é financiada através de dívida, a qual é colateralizada pelas operações e ativos da empresa-alvo.

O Capital de Risco (VC) é um investimento de capital numa empresa jovem e numa indústria menos madura — por exemplo, nas empresas de internet no início da década de 1990. As empresas de “private equity” (PE) veem muitas vezes que existe potencial na indústria e, mais importante, na própria empresa-alvo, observando que está a ser limitado, por exemplo, pela falta de receitas, fluxos de caixa e financiamento da dívida.

As empresas de “private equity# (PE) podem assumir participações significativas nestas empresas na esperança de que o objetivo evolua para uma potência na sua indústria em crescimento. Além disso, ao orientar a gestão muitas vezes inexperiente do alvo ao longo do caminho, as empresas de “private equity” (PE) acrescentam também valor à empresa de uma forma menos quantificável.

Além das estratégias de investimento, os fundos de “private equity” diferenciam-se ainda pela especialização do negócio ao nível da geografia, do setor e da dimensão das empresas:

Os modelos e estratégias de investimento são múltiplos incluindo desde o start-up das empresas, a expansão ou a restruturação financeira ou do portefólio de negócios, com políticas generalistas ou especialistas, por exemplo setoriais (tecnológicas, infraestruturas, financeiras, indústria, telecomunicações) ou modelos empresariais

Muitas empresas líderes globais foram financiadas por capitais de “private equity” numa fase inicial de desenvolvimento ou de expansão, tais como a maioria das tecnológicas (Microsoft, Apple, Facebook, Google, etc.), Nabisco, etc.

Em que setores investem os fundos de “private equity”?

O gráfico seguinte mostra a especialização dos fundos de “private equity” em termos setoriais em termos de ativos sob gestão em 2020:

O principal setor é o imobiliário com quase um bilião de euros. Seguem-se a energia e bens públicos com 600 mil milhões de euros, os serviços empresariais com 500 mil milhões e o software com 400 mil milhões. Depois surge uma grande variedade de setores, desde a indústria, saúde, turismo, bens de consumo, etc.

A indústria de “private equity” tem tido um crescimento sustentável há várias décadas e em linha com as rendibilidades proporcionadas aos seus investidores

O crescimento de “private equity” neste milénio, partindo de cerca de 500 milhões de dólares em 2000 para 4,1biliões de dólares em 2019, mais 12,2% relativamente ao ano anterior:

Este crescimento dos ativos sob gestão tem sido acompanhado por um aumento do número de sociedades gestoras em atividade:

Quase 60% das estratégias de investimento são orientadas para operações de aquisição alavancadas, e cerca de 40% para capital de risco, sendo pouco representativas as restantes estratégias:

As rendibilidades do investimento em “private equity” têm sido, para a média dos respetivos fundos, superiores entre 3% e 5% ao ano às do investimento nos mercados acionistas no longo prazo, compensando o maior prémio de risco, de prazo e de liquidez que lhe está associado

Os investimentos alternativos têm diferentes papéis a desempenhar numa carteira de investimentos, desde o aumento do retorno, à diversificação do risco, até ao aumento dos rendimentos. No caso do “private equity”, a principal motivação para o investimento é claramente o potencial de melhoria do retorno.

Dada a correlação geralmente elevada entre os mercados de capitais cotados e os privados, a transferência de capitais para os privados é mais suscetível de aumentar os rendimentos do que de melhorar a diversificação. Muitas vezes, os investidores têm como objetivo excesso de rendimentos de cerca de 3% a 5% para as suas dotações de participações de capital privado.

A tabela seguinte mostra os prémios ou excessos de taxas de rendibilidade anuais do investimento em “private equity” versus as dos índices acionistas mundial MSCI World e norte-americano S&P 500 por períodos de 5, 10, 15 e 20 anos:

Os prémios de rendibilidade variaram entre -0,4% e 7%, em função dos índices e aumentando com os prazos, reforçando a ideia do investimento longo em “private equity”.

Uma forma muito usada para fazer comparações entre as rendibilidades dos investimentos em “private equity” com os dos mercados acionistas passa por usar indicadores destes mercados ajustados ou equivalentes aos investimentos feitos, como por exemplo o S&P PME (“public market equivalent”):

Grosso modo, este indicador corrige pela dimensão, liquidez e alavancagem das ações cotadas.

Vemos que as taxas internas de rendibilidade anuais dos investimentos de “private equity” de fundos de compras alavancadas superaram o equivalente S&P 500 PME nos vários períodos de investimento entre 1 e 30 anos, sendo a diferença de 5% ao ano para os prazos iguais ou superiores a 15 anos. As diferenças para os prazos até 10 anos são menos significativas, até porque este período coincide precisamente com o “bull market” iniciado em março de 2009.

O gráfico seguinte mostra as evoluções das taxas de rendibilidade médias anuais a 10 anos dos investimentos em “private equity” e no S&P PME entre 2000 e 2009, para os EUA e a Europa:

As taxas internas de rendibilidade anualizadas a 10 anos foram sempre superiores em “private equity” do que nos mercados de capitais, quer nos EUA quer na Europa, atingindo nalguns períodos mais de 10%.

Outro aspeto que importa salientar é a menor volatilidade do “private equity” sobretudo em períodos de stress dos mercados, como o da Grande Crise Financeira.  

O gráfico seguinte mostra o desempenho absoluto ou acumulado do investimento em “private equity” versus o índice S&P 500 entre 1988 e 2018, usando a escala logarítmica:

Neste período de 30 anos o S&P 500 teve uma valorização de 2 vezes ou de 100% e o índice Cambridge US Private Equity de quase 10 vezes ou de 1.000%.

Contudo, é determinante selecionarem-se os melhores fundos de “private equity” pois existe uma enorme dispersão dos valores destas rendibilidades obtidos pelos diferentes gestores, pois 50% dos fundos não batem as rendibilidades do mercado acionista, e o 3º quartil dos fundos apresenta mesmo rendibilidades anuais negativas por períodos de 5, 10, 15 e 20 anos

No entanto, dada a multiplicidade e diversidade de fundos de “private equity” é muito importante analisar-se a distribuição de rendibilidades desses fundos.

O gráfico seguinte mostra as rendibilidades anuais dos melhores 25% fundos, da média, dos 50% dos fundos e do 3º quartil por períodos de 5, 10, 15 e 20 anos:

Conclui-se que é determinante selecionarem-se os melhores fundos.

Na verdade, existe uma dispersão enorme entre as rendibilidades apresentadas pelos vários fundos e gestores.

Os melhores têm mesmo um desempenho excecional, da ordem dos 16,1% a 19,3% ao ano, os medianos não batem o mercado acionista com valores entre 6,8% e os 8,6%, e o 3º quartil mostra mesmo rendibilidades anuais negativas, entre -1,3% e 3,7%.

https://www.preqin.com/data/private-equity

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