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Maximizar o tempo investido no mercado de ações em vez de tentar prever os seus momentos: Parte 3.2. – Manter o rumo, sobretudo nas correções

31 de Maio, 2024
in Guia Completo de Investimentos, VIII. Investir com Sucesso
Tempo de leitura:6 mins de leitura
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Maximizar o tempo investido no mercado de ações em vez de tentar prever os seus momentos: Parte 3.2. – Manter o rumo, sobretudo nas correções
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A volatilidade dos mercados torna difícil mantermos o rumo, que é o que devemos fazer

Como atuar quando há correções fortes ou estamos em “bear markets”?

No artigo anterior, abordámos a multiplicidade de eventos e situações com que somos confrontados para mudarmos o nosso rumo de investimento nos mercados de ações.

Nesta segunda parte, iremos mostrar a razão por que devemos manter o rumo e sobretudo como podemos atuar quando estamos perante uma correção mais forte dos mercados.

A volatilidade dos mercados torna difícil mantermos o rumo, que é o que devemos fazer

O que importa é sermos capazes de sabermos agir ao escutarmos essas notícias que trazem ansiedade, nos perturbam e podem levar-nos a mudar de estratégia.

O gráfico mostra a evolução do mercado de ações entre 1871 e 2020:

A evolução do índice S&P 500 é de uma valorização que ocorre ao longo de um canal ou banda estreita.

Ou seja, numa visão de muito longo prazo, a valorização parece uma reta, de sentido único, sempre a subir.

Há correções de curto prazo, mas a passagem do tempo anula-as.

Na verdade, a médio e longo prazo o mercado proporciona rendibilidades muito interessantes.

No gráfico seguinte temos as rendibilidades médias anualizadas do mercado acionista norte-americano por períodos de 10 anos entre 1929 e 2021: 

A rendibilidade anual média por períodos de 10 anos foi de 10,57%.

Este gráfico também nos mostra as rendibilidades médias a seguir a grandes crises, as quais, como seria de esperar, foram muito superiores à média de todo o período.

Após os mínimos de 1939, as rendibilidades médias anuais a 10 anos até 1958, foram de 15,38%.

O mesmo sucedeu a seguir aos mínimos de 1973, com rendibilidades médias a 10 anos de 15,74% ao ano até 1993.  

E voltou a repetir-se a seguir aos mínimos da Grande Crise Financeira e até 2021.

Se os dois gráficos anteriores não bastassem vale a pena reforçar com a do gráfico seguinte que nos mostra as rendibilidades anualizadas do mercado de ações norte-americano por períodos de 1, 5 e 15 anos entre 1926 e 2019:

Neste período de quase 100 anos, os mercados de ações tiveram rendibilidades anuais positivas em 73% desses anos (recorde-se que a rendibilidade média anual foi superior a 9% ao ano).

Se alargarmos o período de investimento a 5 anos, os mercados de ações tiveram rendibilidades positivas em 87% dos anos, ou seja, só apenas em 1 em cada 10 períodos a rendibilidade foi negativa.

Se passarmos para períodos de 15 anos, não houve um único período com rendibilidades negativas.

E como sabemos, 5 ou mesmo 15 anos não são muito tempo.

Temos muitos objetivos financeiros cujo prazo de investimento é de mais de 15 anos como por exemplo a educação dos nossos filhos ou o investimento para a reforma.

Como atuar quando há correções fortes ou estamos em “bear markets”?

Apesar desta perspetiva de valorização dos mercados de ações a médio e longo prazo, a verdade é que as oscilações e a volatilidade no curto prazo nos fazem temer pelo nosso património e testam a nossa capacidade de resistência.

Noutros artigos vimos que os mercados estão sujeitos a correções técnicas frequentes, de entre 10% e 20%, e nalguns períodos, também a correções mais fortes, superiores a 20%, hamadas de crises ou “bear markets”.

Põe-se a questão do que fazer nestes momentos.  

Como também vimos noutros artigos, o planeamento e o investimento financeiro são um processo de médio e longo prazo e devem obedecer a regras.

Devem ser orientados para os nossos objetivos financeiros, e de acordo com a nossa capacidade financeira e perfil de risco enquanto investidor.

Estas variáveis determinam a nossa alocação de investimentos pelos principais ativos.

Devemos escolher investimentos que proporcionem um bom nível de diversificação para mitigarmos os riscos, que repliquem aquela composição de ativos e cujas comissões de gestão e outros custos sejam baixos.

Periodicamente devemos proceder ao rebalanceamento da nossa carteira, para evitarmos os desvios excessivos face à alocação pretendida.    

Quando há correções mais acentuadas devemos começar por analisar estes desvios e fazer o consequente rebalanceamento, se necessário.

Podemos também vender os investimentos que não tiveram bom desempenho no médio prazo.

A razão é que se estes investimentos tiveram mau desempenho durante um ciclo positivo, serão, muito provavelmente, os mais atingidos numa correção.

Por fim, nestas circunstâncias também devemos proceder a uma revisão da nossa alocação de ativos em função de eventuais alterações ao nosso perfil de risco.

Se tiverem ocorrido alterações, pode justificar-se um aumento da posição em liquidez e/ou em obrigações e a consequente redução da exposição ao mercado de ações.

Sabemos que o investimento em obrigações tem menos risco do que as ações, como podemos confirmar no gráfico seguinte que mostra as flutuações anuais máximas dos dois mercados entre 1973 e 2022:

As perdas máximas intra-anuais (“drawdowns”) são incomparavelmente significativas em ações do que em obrigações.

Mas também se pode ver que os ganhos das ações são incomparavelmente superiores aos das obrigações.

É precisamente por isso que a diversificação e alocação por classe de ativos desempenha um papel preponderante.

O gráfico seguinte mostra a evolução comparada de uma carteira de investimentos com 100% de exposição a ações e outra que reflete o portefólio tradicional ou balanceado de 60% ações e 40% obrigações, do mercado norte-americano, entre 1976 e 2018:  

Neste período de 42 anos, as duas carteiras tiveram a mesma valorização.

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