• Sobre nós
    • Missão
    • Quem somos
  • Contactos
  • Português
    • English (Inglês)
    • Español (Espanhol)
    • Français (Francês)
  • Login
Investorpolis
[xyz-ips snippet="Banners-Publicitarios"]
Não há resultados
Veja todos os resultados
Não há resultados
Veja todos os resultados
Investorpolis
Não há resultados
Veja todos os resultados
Início Património e Investimento Investimentos

O fim do longo “bull market” das obrigações: Parte 1- A política monetária criou o “bull market”

11 de Outubro, 2022
in Investimentos, Património e Investimento
Tempo de leitura:6 mins de leitura
0 0
0
O fim do longo “bull market” das obrigações: Parte 1- A política monetária criou o “bull market”
Share on FacebookShare on Twitter

O que foi o longo “bull market” das obrigações?

O longo “bull market” das obrigações resultou da expansão monetária

Esta é a primeira parte de um artigo sobre o tema do longo “bull market” das obrigações, período em que as obrigações tiveram rendibilidades muito elevadas e risco muito baixo, e que durou 40 anos, entre 1980 e 2020.

O artigo relaciona-se com outros anteriormente publicados, sobre a política monetária e o investimento em obrigações.

Sobre este investimento vimos o que são as obrigações, o racional de investir em obrigações e como se deve fazer o investimento em obrigações.

“A história mostrou que esta liquidez tem de sair algures, e que com isto não vamos conseguir um almoço grátis. Acho que, no final das contas, quem vai sofrer é o detentor de obrigações”, Jeremy Siegel, CNBC, 5/5/2020

“Quarenta anos de um mercado “bull” em obrigações. É muito difícil dar a volta à cabeça e dizer que este pode ser um ponto de viragem? Mas acho que a história vai dizer que sim. Vejo as taxas de juro a aumentar continuamente ao longo dos próximos anos.””, Siegel, idem

“Os detentores de obrigações vão pagar pela batalha contra o coronavírus em termos de diminuição do seu poder de compra”, disse, aludindo a um regresso à inflação que acredita que começará em 2021, Siegel, idem.

“A longa corrida do mercado “bull” em obrigações chegou ao fim”, Scott Minerd, Guggenheim Partners.

Investidores e gestores habituaram-se à ideia de taxas de juros em queda até níveis de zero ou mesmo negativos nos últimos 40 anos, no que ficou conhecido como o “long bull market” das obrigações.

Este contexto de descida das taxas de juros resultou em rendibilidades muitíssimo interessantes para o investimento em obrigações, e beneficiou também as rendibilidades das ações.

A partir do início de 2021, o aumento da inflação e o seu combate, tem vindo a provocar a subida das taxas de juros oficiais e do mercado, e a redução do enorme balanço dos bancos centrais acumulado nos últimos anos:

Fonte: OECD Economic Outlook, Paying the price of War, September, 2022

Fonte: Market Briefing: Global Interest Rates, October 10th, Yardeni Research

Fonte: Central Banks:Monthly Balance Sheets, October, 10th, Yardeni Research

Esta alteração da política monetária constitui uma nova normal para a gestão dos investimentos em obrigações e ações, e no fundo, para a gestão de patrimónios.

Por isso é fácil perceber que com o fim do “bull market” das obrigações, o mundo necessariamente mudou.

Para muitos, investidores individuais e institucionais, é uma realidade completamente nova.

Todos queremos perceber o que aí vem, quais os seus impactes nos mercados financeiros, nas rendibilidades esperadas dos ativos, das carteiras de investimento, e do posicionamento dos investidores.

Assim, importa conhecer melhor esta realidade, perceber as suas implicações e perspetivar o que podemos esperar para o futuro.

O que foi o longo “bull market” das obrigações?

O “bull market” das obrigações foi longo período, de mais de 4 décadas, de sentido único para os movimentos dos preços e das taxas de juros das obrigações, e que terminou muito recentemente.

Na verdade, entre 1980 e 2021, os preços das obrigações só subiam, e correspondentemente, as taxas de juros das obrigações só desciam.

No início da década de oitenta, as taxas de juros nos EUA e na Europa estavam a níveis de 10% a 20%, e desceram continuadamente desde então:

Como os preços das obrigações têm uma relação inversa com as taxas de juros, as rendibilidades dos investimentos em obrigações foram muito elevadas neste período.

Este “bull market” das obrigações parece normal porque durou muito tempo, mas foi algo de verdadeiramente surpreendente em termos históricos.

O gráfico seguinte, da história de mais de dois séculos das taxas de juros do tesouro norte-americano a 10 anos, dá-nos uma perspetiva histórica muito importante da significância do que foi o recente “bull market” das obrigações:

O longo “bull market” das obrigações resultou da expansão monetária

Entre o final da segunda Guerra Mundial e o princípio da década de 80 dá-se uma subida muito acentuada da inflação de 2% para cerca de 16%.

Esta subida deve-se às políticas expansionistas fiscais e monetárias desenvolvida a seguir àquela guerra e à guerra do Vietnam, à subida dos preços das matérias-primas, ao aumento do protecionismo, ao abrandamento da produtividade e maior incerteza resultante das taxas de juros reais elevadas.

No início de anos oitenta, inicia-se uma política agressiva de combate à inflação pelos bancos centrais (que beneficiou do reforço da independência desses bancos e do estabelecimento da estabilidade de preços a par do desemprego baixo como a sua principal missão).

Depois da experiência positiva dos anos 80 na Nova Zelândia, a FED adotou um nível objetivo de inflação de 2%, em 2012, a que se seguiu, mais recentemente, o BCE.

Esta atuação é acompanhada por um conjunto de medidas que promovem a descida da inflação.

Por exemplo, a introdução de reformas económicas do lado da oferta (como melhorias das infraestruturas de energia e transporte), aumento da globalização e menores custos e maior concorrência associados à tecnologia e digitalização.

Em simultâneo, observa-se um menor consumo e maior poupança em percentagem da riqueza, aumento da capacidade disponível e redução do poder negocial dos trabalhadores, e aumento da procura por ativos de rendimento fixo associado ao envelhecimento da população.

Mais recentemente, esta situação foi impulsionada pelas políticas monetárias expansionistas não convencionais desenvolvidas a seguir à Grande Crise Financeira – conhecidos por programas de “Quantitative Easing”.

Estes programas trouxeram as taxas de juros das obrigações do tesouro norte-americano para níveis próximos de zero, e negativas nos países europeus e Japão.

Dada a sua importância e impacto nos mercados financeiros, vamos aprofundar um pouco mais esta gestão da política monetária.

Artigo anterior

A importância da política monetária nos investimentos: Parte 2 – A necessidade de subida de juros e de “quantitative tightening”

Próximo artigo

O fim do longo “bull market” das obrigações: Parte 2- O “quantitative easing” deu um fortíssimo impulso ao “bull market” 

Feria

Feria

Relacionado Artigos

Série Efeitos das tarifas comerciais de Trump nos investimentos financeiros: P1 – Enquadramento
Investimentos

Série Efeitos das tarifas comerciais de Trump nos investimentos financeiros: P1 – Enquadramento

8 de Maio, 2025
Série Investimentos no ciclo da Inteligência Artificial: Parte 2 – Os principais ramos da IA
Investimentos

Série Investimentos no ciclo da Inteligência Artificial: Parte 2 – Os principais ramos da IA

29 de Abril, 2025
Perspetivas dos Mercados Financeiros 2T25: Zombieconomics, ou o custo monumental das tarifas recíprocas astronómicas de Trump
Investimentos

Perspetivas dos Mercados Financeiros 2T25: Zombieconomics, ou o custo monumental das tarifas recíprocas astronómicas de Trump

4 de Abril, 2025
Série Investimentos temáticos: Parte 3. Quais são as principais megatendências?
Investimentos

Série Investimentos temáticos: Parte 3. Quais são as principais megatendências?

28 de Março, 2025
Série Investimentos temáticos: Parte 2.2. Tecnologia ou inovação disruptiva – Os domínios da tecnologia ou inovação disruptiva
Investimentos

Série Investimentos temáticos: Parte 2.2. Tecnologia ou inovação disruptiva – Os domínios da tecnologia ou inovação disruptiva

17 de Março, 2025
Série Investimentos no ciclo da Inteligência Artificial: Parte 1 – Definição e história do desenvolvimento
Investimentos

Série Investimentos no ciclo da Inteligência Artificial: Parte 1 – Definição e história do desenvolvimento

20 de Fevereiro, 2025
Próximo artigo
O fim do longo “bull market” das obrigações: Parte 2- O “quantitative easing” deu um fortíssimo impulso ao “bull market” 

O fim do longo “bull market” das obrigações: Parte 2- O “quantitative easing” deu um fortíssimo impulso ao “bull market” 

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Trending

Série Efeitos das tarifas comerciais de Trump nos investimentos financeiros: P1 – Enquadramento

Série Efeitos das tarifas comerciais de Trump nos investimentos financeiros: P1 – Enquadramento

8 de Maio, 2025
Série Investimentos no ciclo da Inteligência Artificial: Parte 2 – Os principais ramos da IA

Série Investimentos no ciclo da Inteligência Artificial: Parte 2 – Os principais ramos da IA

29 de Abril, 2025
Perspetivas dos Mercados Financeiros 2T25: Zombieconomics, ou o custo monumental das tarifas recíprocas astronómicas de Trump

Perspetivas dos Mercados Financeiros 2T25: Zombieconomics, ou o custo monumental das tarifas recíprocas astronómicas de Trump

4 de Abril, 2025
Série Investimentos temáticos: Parte 3. Quais são as principais megatendências?

Série Investimentos temáticos: Parte 3. Quais são as principais megatendências?

28 de Março, 2025
Investorpolis

Desenvolvemos este blog porque acreditamos que apenas é necessário um pequeno esforço de aprendizagem para fazermos uma grande mudança nas decisões e nos resultados dos nossos investimentos e património financeiro.

Categorias Principais

  • Guia Completo de Investimentos
  • Património e Investimento
  • Ferramentas
  • Reforma e Poupança
  • Mais

Newsletter

Assine para receber as atualizações diretamente no seu e-mail

*Não faremos spam

  • Política de privacidade
  • Política de cookies
  • Contactos

© 2021 - Investorpolis / Powered by Delta Soluções

  • pt-pt Português
  • fr Français
  • es Español
  • en English
  • Home
  • Guia Completo de Investimentos
    • I. Investir Por Objetivos
    • II. Capitalização e Inflação
    • III. Retornos e Riscos dos Ativos
    • IV. Diversificação Eficiente
    • IX. Investimento Sustentável e ESG
    • V. O Investidor
    • VI. Ativos e Investimentos
    • VII. Investimentos em Índices
    • VIII. Investir com Sucesso
    • X. Kits e Dicas
    • XI. Outros Tópicos
  • Património e Investimento
    • Investimentos
    • Património
  • Reforma e Poupança
    • Poupança
    • Reforma
  • Ferramentas
    • Calculadoras
    • Publicações
    • Sites e apps
  • Mais
    • Best of
    • Outros
    • Reviews
    • Snapshots
  • Sobre nós
    • Missão
    • Quem somos
  • Login
  • Carrinho

© 2021 - Investorpolis / Powered by Delta Soluções

Bem-vindo de volta

Faça login na sua conta abaixo

Esqueceu a palavra-passe?

Recupere sua senha

Por favor, digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Log In
Usamos cookies em nosso site para fornecer a experiência mais relevante, lembrando suas preferências e visitas repetidas. Ao clicar em “Aceitar”, você concorda com o uso de TODOS os cookies. No entanto, você pode visitar "Definições de cookies" para fornecer um consentimento controlado.
Definições das cookiesPolítica de cookiesAceitarRejeitar
Gerir consentimento

Vista geral de privacidade

Este site usa cookies para melhorar a sua experiência enquanto navega pelo site. Destes, os cookies que são categorizados como necessários são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados em seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de cancelar esses cookies. Porém, a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.

Publicidade
Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.
Analíticos
Cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
Funcional
Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
Necessários
Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, de forma anônima.
Outros
Outros cookies não categorizados são aqueles que estão sendo analisados ​​e ainda não foram classificados em uma categoria.
Performance
Os cookies de perfomance são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a fornecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
GUARDAR E ACEITAR

Adicionar Novo a Playlist

Are you sure want to unlock this post?
Unlock left : 0
Are you sure want to cancel subscription?