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Início Património e Investimento Investimentos

Petróleo e Investimentos Parte 2: A oferta e a procura mundial de petróleo

22 de Maio, 2022
in Investimentos, Património e Investimento
Tempo de leitura:8 mins de leitura
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Petróleo e Investimentos Parte 2: A oferta e a procura mundial de petróleo
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A oferta mundial do petróleo: a OPEP+ e os restantes produtores

A procura mundial do petróleo: países desenvolvidos versus países emergentes

A evolução da intensidade energética

O processo da transição energética

A evolução do mercado mundial do petróleo

Num artigo anterior vimos a relação entre os choques de petróleo e a atividade económica.

A oferta mundial do petróleo: a OPEP+ e os restantes produtores

Os principais países produtores de petróleo são os EUA, a Rússia e a Arábia Saudita:

Fonte: Cost of oil production by country, August 2018, Knoema

A produção mundial de petróleo é de quase 100 milhões de barris por dia.

Em 2021, os EUA tinham uma quota de 20%, a Rússia de 12% e a Arábia Saudita de 11%.

Os países do Médio Oriente representam mais de 30% da produção total.

A produção do petróleo depende sobretudo das reservas petrolíferas existentes, da respetiva capacidade de extração e de outros fatores económicos e geopolíticos.

O gráfico seguinte mostra as principais reservas de petróleo bruto total e dos países da OPEP comprovadas em 2018:

Os países membros da OPEP, Organização dos Países Exportadores de Petróleo, formada por 13 dos maiores países exportadores do mundo, sobretudo do Médio Oriente e África, possuem quase 80% das reservas de petróleo bruto (1,2 bilhões de barris) e os restantes países 20% (308 mil milhões de barris).

Os países da OPEP com maiores reservas são a Venezuela com 25%, a Arábia Saudita com 22%, o Irão e o Iraque com 12 a 13% cada, e o Kuwait e os Emiratos Árabes Unidos com 8% cada.

Fora da OPEP os países com maiores reservas de petróleo são o Canadá, a Rússia e os EUA.

Os países da OPEP representam cerca de 40% da produção e 60% das exportações mundiais.

Como sabemos, a OPEP que foi criada em 1960 com o objetivo dos membros articularem as produções, deu lugar à OPEP+ em 2017 com o alargamento a mais 10 países não membros, sobretudo a Rússia e outras ex-repúblicas soviéticas, e o México.

Nos países da OPEP+, o petróleo é detido pelo Estado enquanto nos países fora da OPEP+ a propriedade é detida por empresas ou investidores privados.

As decisões e ações da OPEP+, em particular as da Arábia Saudita e da Rússia enquanto os maiores produtores, influenciam os preços do petróleo.

Os países que não pertencem à OPEP+ representam cerca de 40% e assumem-se como tomadores de preço.

No seguinte link temos mais informação sobre as reservas e as produções recentes:

https://www.bp.com/content/dam/bp/business-sites/en/global/corporate/pdfs/energy-economics/statistical-review/bp-stats-review-2021-oil.pdf

As reservas de petróleo são de natureza muito diversa em cada país, com profundidades, superfícies e modos de extração diferentes.

Isto traduz-de em custos marginais de extração muito variados como se pode ver na tabela seguinte:

Fonte: Cost of oil production by country, August 2018, Knoema

As diferenças são significativas, dependendo do local de origem, da profundidade dos lençóis e da natureza do petróleo.

O Médio Oriente tem os custos marginais mais baixos entre $5/b da Arábia Saudita, os $6 do Iraque e os $15/b de Omã, Qatar, Irão, etc.

A Nigéria e a Argélia têm o mesmo custo.

A América do Sul tem custos da ordem dos $20/b e a Rússia de cerca de $30/b.

O custo marginal do petróleo de xisto nos EUA é de $85/b e o das areias petrolíferas do Canadá de $105/b.    

A procura mundial do petróleo: países desenvolvidos versus países emergentes e a transição energética

A procura do petróleo triplicou nos últimos 50 anos e tem uma relação direta com a evolução do PIB:

A procura mundial de petróleo é de cerca de 100 milhões de barris por dia.

O petróleo continua a ser o maior combustível primário.

Tal como o consumo de todos os outros combustíveis comercializados, o consumo global de petróleo continua a aumentar em termos absolutos – 6% ao ano desde que existem registos (em 1870), 1,2% desde 1973, quando a sua quota na energia primária global atingiu o seu pico, e 1,6% nos últimos 10 anos.

No entanto, a sua quota de mercado no mix global de energia primária caiu de 50% em 1973 para 33% em 2019 e continua a diminuir.

Apesar dos países da OCDE representarem mais de metade do consumo mundial de petróleo, cerca de 53%, o seu consumo tem estado estável desde 2000.

Ao contrário, o consumo de petróleo tem crescido bastante nos países que não integram a OCDE, de mais de 40% entre 2000 e 2010 e com um crescimento de cerca de 3% ao ano desde então, com destaque para a China, India e Arábia Saudita.

Os principais países consumidores de petróleo são os EUA, a China e a India:

Em 2020, os EUA tinham uma quota de 20%, a China de 14% e a India de 5%.

O gráfico seguinte mostra a procura setorial do petróleo desde 2010 e a projeção até 2050:

A principal fonte de procura é o transporte com cerca de 60 milhões de barris por dia correspondente a quase 60% (rodoviário com mais de 40%, e aéreo, marítimo e ferroviário com 20%).

A seguir vem a indústria com pouco menos de 20 milhões de barris por dia correspondentes a 15%.

Os produtos petroquímicos representam mais de 20 milhões de barris por dia, cerca de 20%.

A evolução da intensidade energética

O gráfico seguinte mostra a evolução da intensidade energética no mundo:

A intensidade energética manteve-se numa banda entre 0,8 a quase 1 barris por mil dólares de PIB entre 1965 e 1984, tendo o seu pico em 1970.

Desde então, tem vindo a baixar gradualmente dos 0,7 em 1985 para 0,43 barris em 2019.

O gráfico seguinte mostra a intensidade energética por país:

Os países desenvolvidos são naturalmente os maiores consumidores de energia per capita.

Os EUA e o Canadá são os maiores países consumidores, seguidos da Austrália, Coreia do Sul e Rússia. Depois surge o Japão e os países da União Europeia.

O processo da transição energética

A transição energética é o processo para a transformação do sector energético global, de base fóssil para carbono zero até à segunda metade deste século, aprovado pela generalidade dos países, para limitar as alterações climáticas.

A descarbonização do sector energético tem requerido medidas urgentes à escala global e, enquanto está em curso uma transição energética global, são necessárias mais medidas para reduzir as emissões de carbono e mitigar os efeitos das alterações climáticas.

Considera-se que as medidas para aumento da energia renovável e da eficiência energética podem potencialmente atingir 90% das reduções de carbono necessárias.

As previsões da Agência de Energia Internacional apontam para que a maior contração até 2030 se centre no carvão:

A redução da procura global de petróleo prevista é de cerca de 20% até 2040:

A evolução do mercado mundial do petróleo

O gráfico seguinte mostra o comportamento do mercado do petróleo nos últimos anos, assim como as previsões para os próximos 2 anos:

Em termos globais, a oferta tem acompanhado a procura, e os volumes situam-se à volta dos 100 milhões de barris por dia, como vimos.

Num próximo artigo veremos as dependências do petróleo e os efeitos da guerra da Ucrânia.

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