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Início Património e Investimento Investimentos

Os mercados emergentes são tentadores para os nossos investimentos

24 de Janeiro, 2021
in Investimentos, Património e Investimento
Tempo de leitura:10 mins de leitura
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Os mercados emergentes são tentadores para os nossos investimentos
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A dimensão, o crescimento e o potencial de valorização dos mercados emergentes são tentadores para os nossos investimentos

Os mercados emergentes são tentadores pelo desajuste face ao peso no PIB global, crescimento do seu PIB, valorização passada dos mercados e potencial de valorização no futuro.   

Quem são os mercados emergentes?

Os mercados emergentes têm um peso nos mercados de capitais globais muito inferior ao seu peso no PIB mundial

Os mercados emergentes têm taxas de crescimento do PIB muito superiores ao das economias avançadas

No passado recente, os mercados emergentes tiveram valorizações muito superiores aos mercados desenvolvidos 

Um dólar investido em 1972 teria resultado em 600 dólares nos mercados emergentes e “só” 80 dólares no principal índice americano, o S&P 500, em 2016

Como seria de esperar, os mercados emergentes são mais voláteis do que os desenvolvidos

Sendo a moeda um dos principais fatores da volatilidade

A dispersão das rendibilidades dos países que compõem os mercados emergentes é grande e tem vindo a aumentar

A teoria e o senso comum dizem-nos que o potencial de valorização dos mercados emergentes deve ser superior pelas melhores perspetivas de desenvolvimento económico e do próprio mercado de capitais desses países 

Quem são os mercados emergentes?

A MSCI é a principal referência de índices dos mercados acionistas a nível mundial e classifica os mercados emergentes desta forma:

Os pesos das principais economias emergentes no índice são os seguintes:

A China com 33% é o país com maior peso, seguida da Coreia do Sul com 13%, Taiwan com 11%, India 9%, Brasil 7%, Árica do Sul 6%, Rússia 4%, México 3%, Tailândia 2% e os restantes países 12%.

Contudo estes pesos têm variado nos últimos anos:

Desde 2008 até à data, a China aumentou o seu peso de 15% para 33%, sobretudo à custa do Brasil que passou de 15% para 7%, da Coreia do Sul que passou de 15% para 13% e dos restantes países. Taiwan e India viram os seus pesos aumentar ligeiramente.

Este crescimento da China tem sido o principal responsável do aumento do peso da Ásia nos mercados emergentes:

 

A Ásia representa 70% dos mercados emergentes, mais 30% do que em 1988, por redução dos pesos da América Latina e da Europa de leste.

No gráfico seguinte temos a distribuição dos mercados emergentes por país entre 2003 e 2017:

Uma vez mais, destacam-se os aumentos continuados da China (pontual em 2007) e da Índia, e as reduções do Brasil, da Rússia e da África do Sul. 

Os mercados emergentes têm um peso nos mercados de capitais globais muito inferior ao seu peso no PIB mundial

Os mercados emergentes estão muito sub-representados nos índices de mercado tendo em conta o seu PIB:

Os países emergentes têm um peso no PIB global de 45% e só pesam 29% dos mercados acionistas mundiais e apenas 16% em termos dos mercados obrigacionistas.

Contudo, têm vindo a aumentar o seu peso nos últimos anos:

Em 1990 os mercados acionistas emergentes eram praticamente inexistentes.

Os mercados emergentes têm taxas de crescimento do PIB muito superiores ao das economias avançadas

Os países emergentes e em desenvolvimento representam mais de metade do PIB global:

As economias emergentes e em desenvolvimento viram o seu peso no PIB global aumentar de 36% em 1990 para 60% em 2018.

Este tem sido o resultado de mais altas taxas de crescimento:

Os países emergentes cresceram a taxas médias de 5%, mais do dobro dos 2% das economias desenvolvidas.

No passado recente, os mercados emergentes tiveram valorizações muito superiores aos mercados desenvolvidos 

Como é evidente, no muito longo prazo, para um período de mais de um século as valorizações dos mercados desenvolvidos foram bastante superiores às dos mercados emergentes (esta é uma evidência de La Palice pois se assim não fora, a definição de emergentes estaria em causa):

Contudo, vale a pena analisar mais em detalhe este menor desempenho do muito longo prazo.

Apesar do desempenho dos mercados emergentes ter sido inferior em todo o período de 118 anos, com rendibilidades médias anuais de 7,2% versus 8,2% dos mercados desenvolvidos, resultando num desempenho acumulado de 3,741 dólares versus 11,821 dólares em 2018 por cada dólar investido em 1900, podemos ver que nos últimos 50 anos tem sido claramente superior.

Até meados da década de 40 o desempenho foi semelhante, mas a seguir à 2ª guerra mundial, entre 1945 e 1949, os mercados emergentes sofrem uma perda abrupta associada à queda de 98% do Japão, país que tinha o maior peso naquela data, e da China, outro importante país à ápoca, cujo mercado fechou em 1949 no seguimento da vitória do partido comunista, e em que os investidores perderam tudo. A Espanha e a África do Sul também tiveram maus desempenhos naquele período.

Esta questão torna-se mais evidente no gráfico seguinte que mostra as rendibilidades dos mercados emergentes e desenvolvidos em cada década entre 1900 e 2018: 

A maior diferença de desempenho inferior dos mercados emergentes ocorreu na década de 40%, quando os mercados emergentes tiveram uma rendibilidade anual negativa de -12% versus a positiva de +7% dos mercados desenvolvidos.

No passado recente, dos últimos 50 anos, os mercados acionistas emergentes tiveram importantes valorizações:

Os mercados emergentes destacam-se como sendo os que tiveram melhor desempenho entre 1975 e 2016, com uma valorização acumulada de quase 700 vezes e que compara com a de 90 vezes do mercado norte-americano.

Um dólar investido em 1972 teria resultado 600 dólares nos mercados emergentes e “só” 80 dólares no principal índice americano, o S&P 500, em 2016.

Entre 1988 até 2016 os mercados acionistas emergentes valorizaram-se 1.848%, mais do dobro dos 720% dos mercados desenvolvidos:

Como seria de esperar, os mercados emergentes são mais voláteis do que os desenvolvidos

Mais uma vez se prova que não há almoços grátis e a maior rendibilidade corresponde maior risco:

Entre 1972 e 2016 os mercados emergentes tiveram rendibilidades médias anuais de quase 20% e volatilidades de 32%, o que compara com o índice S&P 500 com rendibilidades de quase 12% e volatilidade de 17%.

Fonte: MSCI

Em termos de rendibilidades anuais por períodos de 5 anos entre 1992 e 2016 a conclusão é a mesma: a rendibilidades superiores correspondem a maior volatilidade.

Contudo, desde 2012 este não tem sido o caso, com uma evolução desfavorável para os mercados emergentes.

Sendo a moeda um dos principais fatores da volatilidade

A moeda representa um fator muito importante de volatilidade, ao contrário do que sucede nos países desenvolvidos em que a mesma é muito mais estável:

Em muitos países a moeda representa mais de 30% da volatilidade, chegando nalguns casos a atingir mais de 50%.

A dispersão das rendibilidades dos países que compõem os mercados emergentes é grande e tem vindo a aumentar

A volatilidade também se expressa pela dispersão de rendibilidades anuais nos vários países que integram os mercados emergentes:

Mesmo excluindo os anos de 2007 a 2008 da crise de sub-prime, há países que registam valorizações de mais de 100% num único ano e que perdem mais de 30% noutros. A Rússia, o Brasil, a Polónia e a China tanto aparecem na tabela dos 5 países com melhores rendibilidades anuais como na dos 5 países com piores.

A teoria e o senso comum dizem-nos que o potencial de valorização dos mercados emergentes deve ser superior pelas melhores perspetivas de desenvolvimento económico e do próprio mercado de capitais desses países  

O aumento da capitalização dos mercados emergentes mostra uma tendência clara de crescimento:

Os mercados de capitais emergentes têm ainda um fraco peso no seu PIB:

Os países emergentes têm mercados de capitais mais incipientes e têm um peso no seu PIB de menos de 15% o que contrasta com os mais de 70% das economias desenvolvidas.

No futuro esse peso irá aumentar e reduzir o gap face aos países desenvolvidos, tal como vem acontecendo nos últimos 50 anos.

Sabendo da importância do enviesamento doméstico nos investimentos (“home bias”), é importante ter presente o crescimento da classe média nesses países:

A China e a India irão representar mais de 50% da classe média mundial em 2050, o que compara com menos de 20% nos nossos dias.

https://emergingmarkets.blog.franklintempleton.com/

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