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Início Património e Investimento Investimentos

Não faz sentido investirmos maioritariamente em títulos e empresas nacionais

2 de Novembro, 2020
in Investimentos, Património e Investimento
Tempo de leitura:6 mins de leitura
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Não faz sentido investirmos maioritariamente em títulos e empresas nacionais
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Em todo o mundo, temos de combater a nosso enviesamento para investirmos maioritariamente em títulos e empresas nacionais, o que é contrário à dimensão e peso relativo dos mercados de capitais num mundo global, ao bom senso e a uma das regras fundamentais da diversificação

O Portefólio Global de Mercados deve ser o ponto de partida de qualquer investidor, em todo o mundo 

Contudo, em todo o mundo, os investidores sofrem de um grande enviesamento para o mercado doméstico, visto como zona de conforto

Nos mercados acionistas o enviesamento é enorme

Este enviesamento tem um custo, que é muito elevado sobretudo no que respeita aos mercados acionistas

O Portefólio Global de Mercados deve ser o ponto de partida de qualquer investidor, em todo o mundo 

Qualquer investidor deve tomar como ponto de partida o portefólio global dos mercados financeiros, ou seja, do portefólio que representa a dimensão relativa de cada mercado no mercado de capitais mundial, em termos dos valores praticados.

Porque, em teoria, o portefólio global de mercado, ou seja, um portfólio ponderado pela capitalização, é um portefólio passivo ótimo do ponto de vista da eficiência de mercados. A teoria é de que os ponderadores de capitalização do mercado refletem as perspetivas de todos os participantes do mercado.

O gráfico seguinte mostra o portefólio global de mercado, sendo o mercado doméstico os EUA:

Fonte: Global Market Portfolio 2015, Blue Sky Asset Management

O Portefólio Global dos Mercados (GMT) é uma aproximação a um portefólio que é ponderado pela capitalização do mercado global e é amplamente diversificado pelas várias classes de ativos.

A sua composição corresponde ao seguinte:

  1. Em termos de classes de ativos, os investimentos acionistas representam 55%, os obrigacionistas 35%, o imobiliário e os recursos naturais 5%;
  2. Em termos de decomposição geográfica dos investimentos acionistas, os EUA representam 30%, os restantes mercados desenvolvidos 20% e os mercados emergentes 5% dos 55% da alocação acionista. Tal significa que relativamente ao investimento em mercados acionistas, os EUA representam 55%, os outros mercados desenvolvidos 36% e os mercados emergentes 9%;
  3. Ao nível dos investimentos obrigacionistas, os EUA têm 25%, os mercados desenvolvidos e os emergentes 5% cada um perfazendo os 35% totais. Em termos de peso, os EUA representam 72% e os mercados desenvolvidos e emergentes 14% cada.

Contudo, em todo o mundo, os investidores sofrem de um grande enviesamento para o mercado doméstico, visto como zona de conforto

Os investidores em todo o mundo investem uma grande parte do seu património nos mercados domésticos.

O gráfico seguinte aprofunda a realidade deste comportamento, ao fazer a sua desagregação por tipo ou natureza dos ativos: 

Podemos confirmar que a realidade da preferência por investimentos domésticos é transversal a todas as classes de ativos, sejam ações, obrigações (do governo ou de empresas) ou imobiliário.

As aplicações monetárias que são a base da barra estão representados a azul turquesa. Os ativos financeiros domésticos estão representados por outros tons de azul e a cinzento, que são as cores claramente dominantes. Os ativos financeiros internacionais estão representados pelas cores púrpura, encarnada, beige e amarela e têm pouca expressão.

Esse enviesamento de privilegiar o país de origem é tão acentuado que a melhor evidência faz-se mostrando a insignificância do investimento internacional.

O investimento em ações internacionais (beige), não tem praticamente expressão em qualquer país.

O investimento em obrigações do tesouro estrangeiras (encarnado), são uma pequena exceção, tendo alguma representação na Suíça (22%), na Finlândia (20%) e na Alemanha (11%).

O investimento em obrigações internacionais de empresas (púrpura), também não tem praticamente relevância, exceto na Dinamarca e Finlândia com pequenos pesos.

Surpreendentemente ou não, o investimento internacional em imobiliário (a verde), tem mais expressão do que é feito em ações estrangeiras, sendo de 12% na Suíça e variando entre 3% e 7% na generalidade dos restantes países. 

Este enviesamento por investimentos nacionais contraria o bom senso que nos deveria conduzir aos mercados de capitais mais importantes e a diversificação, regra fundamental de investimentos.

Nos mercados acionistas o enviesamento é enorme

A percentagem de investimentos em ações de empresas nacionais é elevada em todos os países do mundo:

Este enviesamento é menor nos países europeus mais desenvolvidos como a Áustria, Holanda, Itália, Alemanha, Dinamarca, Finlândia, Reino Unido e Suíça, em que as percentagens de investimento em ações nacionais são de 30% a 40%, e mais acentuado em países menos desenvolvidos, como o Bangladesh, Ucrânia, India, Filipinas, Turquia, Rússia, Indonésia, Brasil e China, em que a mesma percentagem é superior a 90%. Portugal está a meio caminho, dividindo os investidores em partes iguais os investimentos em ações de empresas nacionais e estrangeiras.

Este enviesamento tem um custo, que é muito elevado sobretudo no que respeita aos mercados acionistas

O peso dos mercados acionistas dos vários países em 2020 era o seguinte:

Os EUA pesam mais de 50%, seguidos do Japão com 8%, Reino Unido com 6%, França, Alemanha, China, Canadá e Suíça com 3% cada, e menos de 20% para todos os restantes países do mundo.

As diferenças de rendibilidades dos vários países foram grandes nos últimos 117 anos:

O mercado acionista mundial teve uma rendibilidade real anual média de 5,2%, com os EUA com 6,5% e o Resto do Mundo com 4,5%.

Os países grandes que perderam as guerras, como a Alemanha e a Itália, ou pequenos países, como Áustria, Portugal e Espanha, tiveram rendibilidades reais anuais mais baixas, entre 1% e menos de 4%.

E nos últimos anos esta divergência ainda é maior:

Desde o nível mais baixo da grande Crise Financeira em Março de 2009 até finais de 2019, o principal índice acionista norte-americano (S&P 500) teve uma valorização de quase 400%, o mundial (MSCI ACWI) de 314%, o alemão (DAX) de 213%, a da zona Euro (Eurostoxx 50) de 154% e o português (PSI 20) de 16%.

strategic-asset-allocation-brief-tlor.pdf (vanguardinvestments.se)

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