Definição, história, principais criptomoedas, usos e funções, utilizadores, reconhecimento internacional, crescimento, moedas digitais dos bancos centrais, tecnologia blockchain, vantagens, riscos, valorização e avaliação, como investir
O que são as criptomoedas?
Porque e como apareceram e se desenvolveram?
Qual a dimensão e quais são as principais criptomoedas existentes?
Quais os seus usos ou funções?
Quem são os seus principais utilizadores?
Qual o seu reconhecimento legal internacional (governos e empresas)?
O crescimento da utilização das criptomoedas
As criptomoedas e as moedas digitais, incluindo as dos bancos centrais (central bank digital currency)
Como funcionam, são criadas ou produzidas?
As vantagens e os seus promotores
Os riscos, os escândalos e os seus críticos
A valorização e a avaliação
Como investir em criptomoedas?
Com a Bitcoin a valorizar-se mais de 300% em 2020 e a atingir o preço de 30,000 dólares, máximo histórico (e a Ethereum, a 2º maior criptomoeda a valorizar-se 445% no ano), é difícil ignorar a realidade das criptomoedas mesmo para os mais céticos. Por essa razão, damos início a uma série de artigos sobre as criptomoedas.
Começamos com um aviso ou uma advertência: Nós sabemos pouco ou quase nada sobre as criptomoedas. mas é um tema que como economistas e investidores nos intriga e desperta a atenção. Seguindo os nossos princípios e conselhos, nunca compramos nem investimos em coisas que não sabemos bem o que são, como é o caso das criptomoedas.
Dessa forma, à medida que formos publicando artigos estaremos simultaneamente a aprender e a divulgar informação sobre as criptomoedas.
Esta série será baseada em artigos disponíveis na internet e em particular na wikipedia e investopedia. O nosso trabalho será de montagem e edição, selecionando, filtrando, analisando ou comentando os conteúdos de acordo com os nossos conhecimentos e experiência em matérias económicas e financeiras.
Este é o artigo inaugural desta série no qual se fará uma abordagem e uma visão geral dos seus principais aspetos. No final daremos nota dos desenvolvimentos seguintes.
O que são as criptomoedas?
Uma criptomoeda é um ativo digital projetado para funcionar como um meio de troca, em que os registos individuais de propriedade de moedas são armazenados num livro-razão existente. Esta armazenagem é feita numa forma de base de dados informatizada, usando uma criptografia forte para garantir os registos de transações, para controlar a criação de moedas adicionais, e para verificar a transferência de propriedade das moedas.
Normalmente não existe na forma física (como o dinheiro em papel) e normalmente não é emitida por uma autoridade central. As criptomoedas normalmente usam o controlo descentralizado em oposição à moeda digital centralizada e aos sistemas bancários centrais.
Porque e como apareceram e se desenvolveram?
Na história de evolução da moeda, existe há alguns séculos uma busca incessante por se conceberem moedas alternativas às moedas usadas como meio de pagamento geralmente aceite, nomeadamente, que cumpram as propriedades exigíveis e possam servir as suas várias funções de forma mais eficiente.
Embora já na década de 80 tivessem existido iniciativas de desenvolvimento de moedas criptográficas, estas desenvolveram-se logo após a Grande Crise Financeira, suportadas no descontentamento geral e na descredibilização das instituições resultantes da atuação especulativa dos bancos comercias no “subprime”, e também da ação subsequente de resgate dos bancos e da intensa atividade de emissão monetária por parte dos bancos centrais.
A Bitcoin, lançada pela primeira vez como software de código aberto em 2009, é a primeira criptomoeda descentralizada, criada pelo programador com o pseudónimo Satoshi Nakamoto, ainda desconhecido.
Desde o lançamento da Bitcoin, foram criados mais de 6.000 altcoins (variantes alternativas de bitcoin, ou outras criptomoedas).
Qual a dimensão e quais são as principais criptomoedas existentes?
Tokens, criptomoedas e outros tipos de ativos digitais que não são Bitcoin são coletivamente conhecidos como criptomoedas alternativas, tipicamente abreviadas como “altcoins” ou “alt coins”.
O termo é comumente usado para descrever Ethereum, Dogecoin, Ripple, Litecoin, derivados de bitcoin como Bitcoin SV, e outras moedas e tokens criadas após Bitcoin.
A dimensão das criptomoedas pode ser aferida pela respetiva capitalização do mercado:
O total da capitalização do mercado das várias criptomoedas ultrapassou o bilião de dólares no final de 2020.
A Bitcoin tem uma quota de mercado preponderante:
A Bitcoin tem uma quota de 60%, seguida da Ethereum com 20%.
Quais os seus usos ou funções?
Na sua origem, as criptomoedas têm como principal uso, o servirem de meio de pagamento nas trocas ou comércio em canais digitais ou de e-commerce, em substituição das moedas fiduciárias.
Mais tarde veio a admitir-se o uso para compras ou trocas noutros canais para além do digital.
Mais recentemente, há quem atribua às criptomoedas os usos de reserva de valor, por exemplo, em cobertura do risco de inflação ou de perda de poder de compra, e como alternativa ou mesmo substituto do ouro.
Prosseguindo nesta linha há quem lhes dê o uso de investimento, vendo um valor intrínseco nos diversos usos económicos, na tecnologia, no sistema e no modelo de funcionamento.
Quem são os seus principais utilizadores?
Os principais utilizadores são sobretudo as empresas de tecnologia ligadas ao comércio online.
Algumas empresas como a Flexa, Gemini e NCR Corporation começaram a integrar as criptomoedas nos seus sistemas de terminais de pagamento automático (POS) e alguns comerciantes que têm sistemas de POS, tais como como a Starbucks, Wholefoods, Nordstroms, etc. aceitam pagamentos em criptomoedas.
Mais recentemente, têm-se registado adesões de empresa de ainda maior dimensão, tais como a Square e a PayPal. O Facebook, inclusivamente, está a desenvolver a sua própria moeda digital, a Lybra.
Várias agências humanitárias supranacionais começaram a aceitar doações em criptomoedas, incluindo a Cruz Vermelha Americana, a UNICEF e o Programa Alimentar Mundial da ONU.
Em termos de utilizadores finais, particulares ou famílias, os principais utilizadores e detentores são dos seguintes países:
A Turquia é o líder destacado entre cada um dos países incluídos no estudo, tendo depreciação da sua moeda fiduciária nacional, a lira, resultado na continuação da popularidade das criptomoedas.
A América Latina é a região com maior percentagem de detentores e utilizadores das criptomoedas. Tem 5 dos 10 melhores países da amostra, todos com dois dígitos em termos de adoção de criptomoedas. No Brasil e na Colômbia, 18% dos inquiridos admitiram possuir e utilizar ativos digitais. Seguem-se a Argentina, com 16%, e o Chile, com 11%.
Qual o seu reconhecimento legal internacional (governos e empresas)?
O estatuto jurídico das criptomoedas varia substancialmente de país para país e continua a ser indefinido ou alterado em muitas países. Embora alguns países tenham explicitamente permitido a sua utilização e comércio, outros proibiram-na ou restringiram-na.
De acordo com a Biblioteca do Congresso, em oito países aplica-se uma “proibição absoluta” de comércio ou utilização de criptomoedas: Argélia, Bolívia, Egito, Iraque, Marrocos, Nepal, Paquistão e Emirados Árabes Unidos.
Aplica-se uma “proibição implícita” noutros 15 países, que incluem o Bahrein, Bangladesh, China, Colômbia, República Dominicana, Indonésia, Irão, Kuwait, Lesoto, Lituânia, Macau, Omã, Qatar, Arábia Saudita e Taiwan.
Nos Estados Unidos e no Canadá, os reguladores estatais e provinciais de valores mobiliários, coordenados através da Associação Norte-americana de Administradores de Valores Mobiliários, estão a investigar “esquemas de bitcoin” e de ofertas iniciais de cripromoedas (ICO) em 40 jurisdições.
Várias agências governamentais, departamentos e tribunais classificaram a bitcoin de forma diferente. O Banco Central da China proibiu o tratamento de bitcoins por instituições financeiras na China no início de 2014. Em fevereiro de 2018, o Governo chinês suspendeu a negociação de moeda virtual, proibiu as ofertas iniciais de moedas e encerrou a exploração mineira de criptomoedas.
Na Rússia, embora as criptomoedas sejam legais, é ilegal comprar bens com qualquer moeda que não seja o rublo russo. Os regulamentos e proibições que se aplicam à bitcoin estendem-se a sistemas de criptomoedas semelhantes.
Embora as criptomoedas sejam moedas digitais que são geridas através de técnicas avançadas de encriptação, muitos governos têm tomado uma abordagem cautelosa, temendo a sua falta de controlo central e os efeitos que poderiam ter na segurança financeira.
Os reguladores de vários países têm alertado contra as criptomoedas e alguns tomaram medidas regulamentares concretas para dissuadir os utilizadores.
Além disso, muitos bancos não oferecem serviços para criptomoedas e podem recusar-se a oferecer serviços a empresas de moeda virtual.
O crescimento da utilização das criptomoedas
A primeira transação de Bitcoin foi realizada em 2009 para pagamento da encomenda de duas pizzas.
Desde então o crescimento dos volumes de transação de Bitcoins tem sido assinalável como se pode comprovar no gráfico seguinte:
As criptomoedas e as moedas digitais, incluindo as dos bancos centrais (central bank digital currency)
Em agosto de 2018, o Banco da Tailândia anunciou os seus planos para criar a sua própria criptomoeda, a Moeda Digital do Banco Central (CBDC).
Desde então muitos outros se lhe têm seguido estando-se a estudar o lançamento de moedas digitais emitidas por bancos centrais em países como os EUA, o Reino Unido, a China e até Zona Euro, entre outros.
Como funcionam, são criadas ou produzidas?
Nos sistemas bancários e económicos centralizados, como o sistema de Reserva Federal dos EUA, as autoridades monetárias ou os governos controlam a oferta de moeda através da impressão de unidades de dinheiro fiduciário ou exigindo aditamentos aos registos dos livros bancários digitais.
A criptomoeda descentralizada é produzida por todo o sistema de criptomoedas coletivamente, a uma taxa que é definida quando o sistema é criado, e que é publicamente conhecida.
Em maio de 2018 existiam mais de 1.800 especificações de criptomoedas.
Dentro de um sistema de criptomoedas, a segurança, integridade e o equilíbrio dos livros de registo são mantidos por uma comunidade de partes que se controlam mutuamente referidas como mineiros, os quais usam os seus computadores para ajudar a validar e cronometrar transações, adicionando-as ao livro de contabilidade de acordo com um determinado esquema de etiquetagem do tempo.
Isto permite que a moeda digital seja indetetável pelo banco emissor, pelo governo ou por qualquer terceiro.
A maioria das criptomoedas estabelecem que irão diminuir gradualmente a produção dessa moeda, colocando um limite na quantidade total dessa moeda que alguma vez estará em circulação.
Em comparação com as moedas correntes detidas por instituições financeiras ou mantidas como dinheiro disponível, as criptomoedas podem ser mais difíceis de serem apreendidas por parte das autoridades policiais. Esta dificuldade deriva das tecnologias criptográficas alavancadas usadas.
A validade das moedas de cada criptomoeda é fornecida por uma “blockchain” ou cadeia de blocos. Uma “blockchain” é uma lista de registos em crescimento contínuo, chamados blocos, que estão ligados e protegidos usando a criptografia.
Por conceção e desenho, os “blockchains” são inerentemente resistentes à modificação dos dados.
As vantagens e os seus promotores
Em primeira linha, as criptomoedas procuram afirmar-se como meio de pagamento no ambiente de comércio digital, substituindo-se às transferências interbancárias e outros meios de pagamento eletrónicos, como cartões, etc. Em segundo lugar procuram substituir a moeda física ou papel.
As principais vantagens das criptomoedas, tal como as das moedas digitais ou virtuais relativamente aos meios de pagamento eletrónicos são a redução dos custos de transação, a fiabilidade do meio de pagamento, assim o controlo da movimentação e a propriedade.
Relativamente às moedas físicas têm vantagens adicionais como o eliminar o manuseamento, o risco de perda, e a deterioração do uso da moeda.
Há ainda quem atribua às criptomoedas uma vantagem de natureza mais política como a independência dos bancos centrais, dado tratar-se de uma moeda descentralizada e movimentada pessoa a pessoa.
Como corolário desta independência, resulta a possibilidade de se constituir como um ativo de refúgio sobre a inflação que tem origem na criação monetária feita pelos bancos centrais. Nesta linha, pode assumir-se como uma melhor alternativa do que o ouro, uma vez que não está sujeito aos custos de extração e de movimentação deste metal.
Os maiores promotores e defensores das criptomoedas são, por um lado, os investidores que estiveram nos primórdios do desenvolvimento das criptomoedas e que estabeleceram e mantêm interesses comerciais sobre as moedas, e por outro, empresários de comércio digital.
No grupo dos investidores destacam-se Barry Silbert, o fundador da incubadora Digital Currency Group, Dan Moorehead, o fundador da boutique de investimentos Pantera Capital, os irmãos Cameron e Tyler Winkerloss, donos da bolsa de criptomoedas Gemini, Michael Novogratz, fundador da Galaxy Digital Holdings, e a empresa de programação digital Digital Asset Holdings.
No grupo dos empresários de e-commerce, surgem Jack Dorsey, fundador da Square, e Dan Schulman, CEO da Paypal.
Mais recentemente, surgiu o interesse de grandes investidores dos mercados financeiros, tais como Paul Tudor Jones e Stanley Druckenmiller.
Os riscos, os escândalos e os seus críticos
Abundam as preocupações de que as moedas alternativas possam tornar-se ferramentas para criminosos anónimos da web.
As redes de criptomoedas mostram uma falta de regulamentação que tem sido criticada pelo facto de permitirem a fuga aos impostos e lavagem dinheiro. As questões relativas ao branqueamento de capitais também estão presentes nas transferências interbancárias regulares, no entanto, nestas transferências, por exemplo, o titular da conta deve, pelo menos, fornecer uma identidade comprovada.
Em fevereiro de 2014, a maior bolsa de bitcoin do mundo, o Monte Gox, declarou falência. A empresa afirmou ter perdido quase 473 milhões de dólares das bitcoins dos seus clientes, provavelmente devido a roubo. Isto equivale a aproximadamente 750.000 bitcoins, ou cerca de 7% de todas as bitcoins existentes. O preço de uma bitcoin baixou de um máximo de cerca de $1.160 em dezembro para menos de $400 em fevereiro.
Muitos académicos, investidores e banqueiros de renome têm criticado abertamente as criptomoedas.
As criptomoedas têm sido comparadas com esquemas Ponzi, esquemas de pirâmide e bolhas económicas, como bolhas do mercado imobiliário.
Paul Krugman, vencedor do Prémio Nobel das Ciências Económicas, repetiu inúmeras vezes que é uma bolha que não vai durar e faz o paralelo com a mania das Tulipas.
O grande investidor Warren Buffett acha também que a criptomoeda vai ter um mau final.
Em outubro de 2017, o CEO da BlackRock, Laurence Fink, chamou à bitcoin um “índice de lavagem de dinheiro”. Afirmou que “O Bitcoin só mostra a procura de lavagem de dinheiro no mundo”.
Howard Marks, da Oaktree Capital Management, afirmou em 2017 que as moedas digitais eram “nada mais do que uma moda infundada (ou talvez mesmo um esquema de pirâmide), baseada na vontade de atribuir valor a algo que pouco ou nada além do que as pessoas vão pagar por ela”, e comparou-as com a mania das tulipas (1637), a Bolha do Mar (1720), e bolha do tecnológica (1999).
O economista Nouriel Roubini, em testemunho perante o Congresso dos EUA em 2018, referiu que a Bitcoin é uma mania como outras bolhas, e que poderá tender para o valor de zero. Na sua opinião, não é escalável, não é segura, não é descentralizada, e não é uma moeda. Mais recentemente adicionou aos riscos o facto de muitos bancos centrais, como o da China, da Suécia e mesmo da Zona Euro, estão a pensar em criar a sua própria moeda digital.
James Dimon, CEO do JP Morgan, avalia positivamente a tecnologia blockchain, considerando, no entanto, que a Bitcoin tem pouco interesse, especialmente quando os bancos centrais forem compelidos a agir caso a sua dimensão aumente significativamente.
A valorização e a avaliação
Como referimos anteriormente, a primeira transação feita com Bitcoins foi feita em 22 de maio de 2010, por Laszlo Hanyecz quando concordou pagar 10.000 Bitcoins por duas pizzas do Papa John. Esta é tida como a compra mais cara da história das criptomoedas.
Desde essa data a evolução do preço das Bitcoin foi a seguinte:
Recentemente, o preço da Bitcoin ultrapassou os 30 mil dólares.
Na compra das pizzas, o destinatário dos Bitcoins conseguiu desde logo uma pechincha, pagando 25 dólares pelas pizzas, enquanto 10.000 Bitcoins valiam cerca de $41 na época. Com o tempo as pizzas de Hanyeczs ficaram cada vez mais caras.
Nove meses após a compra, a Bitcoin alcançou a paridade com o dólar norte-americano, fazendo com que as duas pizzas valessem 10 mil dólares, e em 2015 – o quinto aniversário do Dia da Pizza Bitcoin – as duas pizzas estavam avaliadas em 2,4 milhões de dólares.
Hoje, o Bitcoin está acima dos $30.000, fazendo com que as pizzas valham mais de 300 milhões de dólares.
A Bitcoin atingiu em 2017 uma capitalização bolsita de mais de 230 mil biliões de dólares que foi superada no final de 2020, quando o preço unitário das Bitcoin ultrapassou os 30 mil dólares pela primeira vez na história:
A enorme valorização das Bitcoin entre 2009 e 2019 destaca-se largamente doutros investimentos, como por exemplo das melhores valorizações das ações:
O investimento de 100 dólares em Bitcoin há 10 anos valeria em 2019 mais de 9,2 milhões de dólares, que compara com os 3,3 mil dólares na Amazon e os 2,4 mil dólares na Apple.
O gráfico seguinte compara a volatilidade da Bitcoin com a da libra esterlina e do petróleo entre 2015 e 2018:
A volatilidade da Bitcoin é considerada por alguns dos seus investidores uma mais valia, e para a grande maioria dos críticos, a prova da sua vulnerabilidade como meio de pagamento.
Como investir em criptomoedas?
A primeira forma de investir em Bitcoin é comprando uma moeda ou uma fração da moeda através de aplicações de negociação como a Coinbase.
Na maioria dos casos, é necessário fornecer informações pessoais para se criar uma conta e depois depositar dinheiro, seja através de transferências bancárias ou pagamentos de cartões de débito ou crédito.
Quando a compra é efetuada, a compra é mantida segura numa carteira encriptada a que apenas o próprio tem acesso.
A partir daí, o comprador tem acesso ao desempenho de preço da Bitcoin e a opção de comprar ou vender.
Para aqueles que não estão interessados em comprar ou possuir Bitcoin em si mesma, uma opção simples é comprar ações de um fundo bitcoin negociado publicamente. À semelhança dos fundos de investimento ou ETF, os fundos bitcoin oferecem uma carteira que detém ou negoceia a moeda.
A concluir, diremos que ao longo desta série contamos abordar em mais detalhe os seguintes aspetos, entre outros:
- A origem, a história e o desenvolvimento das criptomoedas, da Bitcoin e das outras.
- As criptomoedas, as moedas fiduciárias e as versões digitais destas.
- Os usos e os utilizadores das critptomoedas. Qual o uso internacional das criptomoedas? As criptomoedas no mundo.
- O reconhecimento e aceitação mundial das criptomoedas.
- A tecnologia Blockchain e as criptomoedas.
- A organização e a estrutura de funcionamento da emissão e o registo de movimentação das criptomoedas.
- O crescimento dos volumes de transação e a valorização das criptomoedas.
- Como comprar e vender criptomoedas. As bolsas como a Coinbase, as ofertas iniciais de moedas ou ICO.
- As funções das criptomoedas: meio de pagamento, unidade de conta, cobertura para inflação, substituto do ouro, e substituto das moedas fiduciárias.
- Como se avaliam as criptomoedas. Moeda ou ativo, ou nem uma nem outra?
- As vantagens e os promotores/defensores das criptomoedas.
- Os riscos e os críticos das criptomoedas.
- Os milionários das criptomoedas. Quem ganha dinheiro com as criptomoedas?
- Como investir em criptomoedas.
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