Este relatório fornece uma visão geral dos conceitos, avaliações, e realiza análises quantitativas para esclarecer os progressos e os desafios do estado atual dos investimentos em ESG.
Destaca a grande variedade de métricas, metodologias e abordagens que, embora válidas, contribuem para resultados díspares.
Estas métricas resultam numa gama de práticas de investimento ESG que, em conjunto, chegam a um consenso da indústria sobre o que é o desempenho de carteiras de alta qualidade de ESG, e que podem ser objeto de discussão.
As principais conclusões desta análise mostram que as classificações de ESG variam fortemente em função da agência de avaliação escolhida.
Esta situação ocorre por uma série de razões, tais como diferentes quadros, medidas, indicadores-chave e métricas, utilização de dados, julgamento qualitativo e ponderação das subcategorias.
Além disso, as rendibilidades têm mostrado resultados mistos ao longo da última década, levantando questões sobre a verdadeira medida em que o ESG está alinhado com o desempenho dos investimentos.
Esta falta de comparabilidade das métricas, ratings e abordagens do investimento em ESG dificulta a decisão criteriosa pelos investidores entre gerir os riscos de ESG no âmbito dos seus mandatos de investimento e obter resultados do ESG que possam ser compensadores em termos do desempenho financeiro.
Apesar destas deficiências, a pontuação e o reporte de ESG têm o potencial de desbloquear uma quantidade significativa de informação sobre a gestão e resiliência das empresas na prossecução da criação de valor a longo prazo.
Os desenvolvimentos esperados poderiam representar um importante mecanismo de mercado para ajudar os investidores a alinharem melhor as suas carteiras com critérios ambientais e sociais alinhados com o desenvolvimento sustentável.
No entanto, os progressos realizados para reforçar o significado do investimento em ESG exigem mais esforços no sentido da transparência, consistência das métricas, comparabilidade das metodologias de rating e alinhamento com a materialidade financeira.
Por último, não obstante os esforços dos reguladores, dos organismos de normalização e dos participantes do sector privado em diferentes jurisdições e regiões, podem ser necessárias orientações globais para assegurar a eficiência, a resiliência e a integridade do mercado.
Aceder aqui:
https://www.oecd.org/finance/ESG-Investing-Practices-Progress-Challenges.pdf