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A democratização dos investimentos para gerações mais jovens, digitais e de social media

12 de Junho, 2021
in Investimentos, Património e Investimento
Tempo de leitura:9 mins de leitura
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A democratização dos investimentos para gerações mais jovens, digitais e de social media
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O fenómeno do recente aumento da participação dos investidores individuais consiste numa verdadeira democratização dos investimentos nos mercados acionistas para gerações mais jovens, digitais e de social media, sendo um facto marcante e globalmente positivo, apesar de haver alguns “ses e mas”

Os investidores individuais aumentaram significativamente a sua participação direta no mercado de ações nos EUA em 2020, passando de uma quota de mercado de 20% para 35%, movimento iniciado com a prática de comissões zero na negociação, e acelerado pelas realidades da pandemia – da própria oportunidade e volatilidade do mercado, do trabalho remoto, do aumento do rendimento pessoal associado aos apoios económicos às famílias, e da mobilização viral das redes sociais

Estes novos investidores individuais transacionam mais ações individuais, usam uma maior alavancagem financeira e são mobilizados para a negociação pelas redes sociais 

Este fenómeno de democratização dos investimentos ultrapassa largamente os EUA, sendo de índole mundial, havendo outros exemplos muito ilustrativos, como os casos da Índia e da Austrália

Os investidores individuais aumentaram significativamente a sua participação direta no mercado de ações nos EUA em 2020, passando de uma quota de mercado de 20% para 35%, movimento iniciado com a prática de comissões zero na negociação, e acelerado pelas realidades da pandemia – da própria oportunidade e volatilidade do mercado, do trabalho remoto, do aumento do rendimento pessoal associado aos apoios económicos às famílias, e da mobilização viral das redes sociais

Os últimos indicadores mostram que os investidores individuais ou de retalho norte-americanos aumentaram significativamente a sua participação no mercado acionista no último ano:

A participação dos investidores individuais aumentou de 15% em 2019 para os 23% atuais, representando um volume igual à soma dos fluxos dos fundos de investimento e dos “hedge funds” (note-se que se excluirmos os “high frequency traders”, os investidores individuais representam mais de 50% do mercado).

Segundo um estudo feito pelo Credit Suisse de análise aos volumes reportados pelas várias plataformas de negociação de retalho, quer diretamente das bolsas quer de outros sistemas de negociação, os investidores individuais ou de retalho aumentaram a sua participação de 20% para 35% no último ano:

Este movimento de uma maior participação dos investidores individuais no mercado acionista já vinha de trás, desde o fim de 2019, sobretudo devido à introdução de comissões de negociação zero feita pelas novas plataformas de negociação, tais como a Robinhood e similares, para atrair novos investidores, mais jovens e com patrimónios mais baixos.

Esta prática foi depois seguida por grandes corretores como a Charles Schwab e E-Trade, e também gestores de ativos como a Fidelity, generalizando as comissões zero na negociação (compensadas por outros ganhos na negociação ou em comissões noutros serviços financeiros).      

Estas atuações trouxeram muitos novos investidores para o mercado, sobretudo das gerações Y ou Millennials, mas também das gerações adjacentes gerações X e Z, grupos etários mais digitais e ativos nas redes sociais do que as gerações mais velhas (e que brevemente herdarão uma imensa fortuna dos seus pais, Baby Boomers).

Seguidamente, a oportunidade e a volatilidade do mercado trazida pela pandemia criou mais uma onda de novos investidores para o mundo das ações, por vezes pela primeira vez.

Por último, o trabalho a partir de casa que permitiu uma maior disponibilidade para a negociação, os apoios económicos dados às famílias que aumentaram os níveis de poupança pessoal, bem como plataformas de redes sociais como o Reddit (Wallstreetbets: https://www.reddit.com/r/wallstreetbets/), vieram aceleraram o boom na negociação pelos investidores individuais.

A pandemia teve influência, desde logo, com a crise de mercado na primavera e a sua rápida recuperação pela rápida e forte ação das autoridades de política monetária e fiscal, que captou a atenção de muitos novos investidores.

O trabalho remoto fez com que muitas famílias tivessem de ficar fechadas em casa, tendo mais disponibilidade para dar atenção aos temas dos mercados financeiros, até porque estavam impedidas de ocupar os seus tempos livres com as atividades normais de lazer e de recreação, de convívio social, cultural e até desportivo.

E a maioria das famílias teve um aumento do rendimento disponível e da poupança pela conjugação dos generosos apoios financeiros pagos pelo governo às famílias e dos menores gastos com aquelas atividades.

Por fim, as pessoas tiveram mais tempo para seguir e comunicar nas redes sociais, surgindo movimentos como os Redditers que ativaram o investimento dos investidores individuais para algumas ações e outros ativos.

De início as ações mais beneficiadas foram as da tecnologia em geral (as grandes FAAMNG), e em particular as do trabalho remoto (Zoom, Peloton, etc), as ligadas ao ambiente, energia verde e ESG em geral, como as renováveis e os automóveis elétricos, alargando-se numa fase posterior às criptomoedas e às ações objeto de “short-squeeze” como a Gamestop e a AMC.

Todas estas formas de negociação mais ativa e intensa, de formação da tomada de decisão, e das próprias ações e outros ativos, são mais apelativos a uma geração mais nova de investidores.

Estes novos investidores individuais transacionam mais ações individuais, usam uma maior alavancagem financeira e são mobilizados para a negociação pelas redes sociais 

Na sua revista trimestral a BIS publicou um artigo muito interessante sobre a crescente participação dos investidores individuais no mercado acionista norte-americano, centrado na informação contida no seguinte gráfico:

A conclusão é de que há inquestionavelmente um grande aumento de participação dos investidores individuais no mercado acionista.

Além do aumento dos volumes de negociação, estes investidores usam alavancagem, compram e vendem opções para especular sobre empresas individuais, e confiam nas plataformas das redes sociais para coordenar as suas estratégias de investimentos.

A atividade crescente dos investidores individuais surgiu a partir de padrões de volumes de negociação de ações e de movimentos dos preços das ações.

Por um lado, os pequenos investidores parecem muitas vezes atraídos pela natureza das ações individuais, e não pelos benefícios de diversificação dos índices, o que se pode explicar pela grande diminuição das comissões de negociação, pela própria natureza de maior estabilidade do investimento em índices, pela recente grande volatilidade do mercado, e pela separação que estes investidores fazem entre contas de reforma e de corretagem.

Nos Estados Unidos, a tomada sustentada de riscos dos investidores individuais tem sido canalizada através de contas de corretagem, a principal ferramenta que têm para gerir os seus fundos de não-reforma (as quais estão em planos ou contas individuais de pensões).

As contas de corretagem permitem que os titulares assumam a alavancagem sob a forma de empréstimos colateralizados pelos títulos em contas de margem. Em dezembro de 2020, o montante dessa dívida situou-se em 750 mil milhões de dólares, o nível mais alto registado desde 1997, tanto em termos ajustados à inflação como em percentagem do PIB.

Na procura de exposição a ações de empresas individuais, os investidores particulares usam as opções financeiras, sobretudo as “call options”, ou positivas, ou longas (as “put options”, ou curtas, ou de proteção, são mais usadas pelos investidores institucionais, sobretudo as gestoras de fundos de pensões e de “hedge funds”). As opções “call” (“put”) só compensam quando o preço das ações subjacentes sobe (cai) para além de um valor predefinido, com ganhos potencialmente equivalentes a múltiplos do investimento inicial. Neste sentido, as opções incorporaram uma alavancagem que a dívida em conta margem aumenta ainda mais.

A investigação académica concluiu que, dum modo geral, a negociação de opções tende a não ser rentável e durante períodos mais longos, para os pequenos investidores, nomeadamente devido ao seu fraco “timing” de mercado.

Os relatórios do início de 2021 sugerem que o aumento dos volumes de negociação das opções “call” – tanto nas pequenas como nas grandes ações – decorreu de facto na atividade de investidores individuais.

Além disso, os investidores individuais são mais propensos a negociar ativos com base em informações não fundamentais. Durante o boom tecnológico do final da década de 1990, por exemplo, responderam por vezes a importantes notícias sobre certas empresas, apressando-se a comprar as ações de empresas similares, mas distintas. Padrões comparáveis surgiram no início de 2021 – por exemplo, quando o valor de uma empresa (a Single Advance) quintuplicou brevemente enquanto os investidores interpretaram mal um tweet de Elon Musk.

Os preços de algumas ações subiram e caíram à medida que os investidores de retalho coordenavam a sua negociação em ações específicas através das redes sociais em janeiro de 2021.

Embora as salas de chat online já fossem um meio popular de troca de informações no final da década de 1990, a triplicação do número de internautas dos EUA e o aumento das corretoras de comissão zero alargaram desde então o leque de investidores que podem combinar os seus esforços.

Num episódio recente, os investidores individuais obrigaram os vendedores a fecharem as suas posições curtas em empresas em dificuldades, comprando as respetivas ações, como sucedeu no caso da Gamestop e AMC.

Estes movimentos tornaram claro que é possível uma coordenação deliberada em larga escala entre os pequenos investidores individuais e que a mesma pode ter efeitos substanciais nos preços.

Este fenómeno de democratização dos investimentos ultrapassa largamente os EUA, sendo de índole mundial, havendo outros exemplos muito ilustrativos, como os casos da Índia e da Austrália

Embora sem a mesma dimensão e sob as mesmas condições, este fenómeno estendeu-se além dos EUA, por exemplo na Índia.

O mesmo sucedeu relativamente ao mercado acionista australiano:

https://news.gallup.com/poll/1711/stock-market.aspx

https://www.ft.com/content/7a91e3ea-b9ec-4611-9a03-a8dd3b8bddb5

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