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Início Património e Investimento Investimentos

O PER do mercado acionista: Parte 2 – O uso das bandas de flutuação para a avaliação do mercado

24 de Julho, 2023
in Investimentos, Património e Investimento
Tempo de leitura:9 mins de leitura
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O PER do mercado acionista: Parte 2 – O uso das bandas de flutuação para a avaliação do mercado
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Os valores do PER do mercado S&P 500 ao longo dos anos

O PER do mercado tem vindo a subir nos últimos anos

Os dois indicadores mais discutidos na avaliação do mercado de ações são os o PER (rácio entre o preço e os resultados por ação do mercado) e o EPS (os resultados por ação), porque são simples, acessíveis, objetivos e práticos.

Por isso, abordamos várias vezes este tema em múltiplas perspetivas.

Fizemo-lo no artigo em que descrevemos e caraterizamos o investimento em ações.

Voltámos a fazê-lo quando apresentámos a definição, evolução e a importância dos EPS e também do PER para a avaliação das ações.

Mais tarde, abordámos o PER na perspetiva da avaliação do valor justo do mercado.

Por fim, num artigo mais recente, analisámos a relação entre as taxas de juros e estes dois indicadores.

A importância destes dois indicadores para o investimento em ações faz com que sejam objeto de uma análise desenvolvida em todas as perspetivas trimestrais dos mercados financeiros publicadas.

Num artigo mais recente focámos o tema do EPS do mercado, mostrando como se obtém e como é que pode ser analisado.

Posteriormente publicámos a primeira parte deste artigo dedicado ao PER, na qual mostrámos a sua importância, a utilidade, as vantagens e as limitações.

Este artigo analisa as bandas de flutuação do PER ao longo do tempo, procurando obter valores de referência, com o objetivo de procurarmos avaliar se o mercado está a preço justo, caro ou barato, em cada momento.

Esta avaliação é muito importante para muitos investidores na medida em que sabendo, como vimos, que o PER determina as rendibilidades a longo prazo, as estratégias e alocações de investimento são influenciadas pela aferição do grau de avaliação do mercado.

A análise dos PER de mercado de referência é tida como um dos aspetos, se não mesmo o aspeto mais crítico, dos investimentos no mercado acionista.

De notar que com isto não queremos dizer que se deva fazer “market timing” em função do PER, ou seja, entrar e sair do mercado dependendo dos seus valores.

Em artigos anteriores vimos que é muito difícil, se não mesmo impossível, escolhermos os tempos de investimento no mercado de forma a ganharmos dinheiro.

Mesmo os melhores investidores profissionais não o conseguem. E esta tentação e tentativa não só pode levar a perdas como é considerada a principal razão para que a generalidade dos investidores obtenha rendibilidades muito inferiores às do mercado.

Contudo, tal não significa que as alocações dos investimentos se devam manter estáticas ao longo do tempo.  

O que também vimos noutros artigos é que os vários investimentos financeiros têm comportamentos diferenciados consoante os ciclos económicos, nomeadamente em termos do crescimento, das taxas de inflação e das taxas de juro.

Vimos inclusivamente quais os investimentos que normalmente têm melhor desempenho no recente contexto de altas taxas de inflação e altas taxas de juros.

Em nossa opinião, podemos proceder a ajustamentos da exposição e da alocação de ativos das carteiras de investimento aos ciclos do mercado.

Podemos afinar a combinação entre ações e obrigações, as estratégias de investimento acionista, por exemplo de valor e crescimento, ou setoriais, etc., ou as estratégias de investimento obrigacionista, por exemplo de curto, médio e longo prazo (ou duração), ou de risco de crédito.    

Os valores do PER do mercado S&P 500 ao longo dos anos

Apesar da volatilidade do PER é possível procurar definir bandas de flutuação que possam ser usadas como referência para avaliarmos se o mercado está caro ou barato, em cada momento.

O gráfico seguinte mostra a evolução do PER observado (“Trailing”) do S&P 500 desde 1872:

Os valores do PER do S&P 500 mais notáveis são os seguintes (nota: é óbvio que há diferenças de valores dos PER de referência consoantes as várias fontes de informação usadas):

Média histórica 15.98x

Mediana histórica: 15.24x

Min/Max histórico: 5.31x (1917) / 131.39x (2009)

Média dos últimos 25 anos: 26.04x

Média dos últimos 10 anos: 22.94x

Média dos últimos 5 anos: 24.75x

O valor atual do PER (29/06/23) é de 24.91x.

Os dados históricos mostram que o PER médio anual para o S&P 500 foi de 13,34x entre 1900 e 1980.

No entanto, nos 40 anos seguintes, de 1981 a 2022, o PER médio anual aumentou para 21,92x.

O intervalo de valores típico do PER anual do S&P 500 é de 19,08x a 27,80x.

Um outro intervalo muito considerado é o que calcula os valores do PER com desvios tidos como extremos, de mais e menos um desvio padrão face à média.

O PER do S&P 500 com +1 desvio padrão é de 30x e com -1 desvio padrão é de 6x.

Considerando a sensibilidade do PER observado “Trailing” às alterações súbitas e drásticas do mercado, são usados dois indicadores alterativos que se têm mostrado com maior previsibilidade das rendabilidades a longo prazo.     

A primeiro indicador de avaliação que tem um bom histórico de previsão para onde as ações irão em seguida é o PER S&P Shiller, que também é conhecido como a relação preço/resultados ajustada ciclicamente, ou a relação CAPE.

Desde 1870, o PER de Shiller tem uma média de cerca de 17x.

Nos últimos 25 anos, o PER de Shiller esteve muito tempo acima de 25x, devido às com taxas de juros historicamente baixas e à facilidade de acesso a informações financeiras, o que levou os investidores a assumir riscos e a pagar prémios mais altos pelas ações de crescimento.

O PER de Shiller sinaliza problemas é quando ultrapassa e se mantém acima de 30x. Num mercado em alta, sete valor aconteceu em apenas cinco anos desde 1870.

A atual relação PER de Shiller para o S&P500 é de 30,1x.

Este valor está 48,7% acima da média do mercado da era moderna (pós 1950) de 20,2x, o que o colocando 1,2 desvios-padrão acima da média da era moderna, o que sugere que o mercado está sobrevalorizado.

O segundo indicador de avaliação com um bom histórico de previsão de para onde as ações irão em seguida é o PER a prazo (“Forward”) do S&P 500.

Como vimos, o PER a prazo compara o preço das ações de uma empresa (ou índice) em relação à estimativa de lucros do consenso dos analistas para o próximo ano (ou seja, a prazo).

Nos últimos 25 anos, houve quatro crises de mercado (correções superiores a 20% ou “bear markets”) e uma infinidade de correções percentuais de dois dígitos.

Neste período, em nenhum momento o PER a prazo caiu abaixo dos 13x a 14x, com exceção da Grande Crise Financeira de 2007-2009 e de uma correção em 2011.

Atualmente, o PER a prazo do S&P 500 é de 18x, acima da média dos últimos 25 anos.

Nos últimos 10 anos o PER a prazo (“Forward”) do S&P 500 variou entre 13x em 2013 e 24x em 2020:

O PER do mercado tem vindo a subir nos últimos anos

Nos últimos anos, assiste-se a um aumento do PER do mercado.

Este aumento deve-se a três fatores.

Ao crescimento da base de investidores no mercado acionista, o que tem provocado uma diminuição do prémio de risco exigido.

À queda continuada das taxas de juro entre 1980 e 2021 (longo “bull market” das obrigações), o que diminuiu o premio de risco das obrigações e tornou menos atrativo o investimento em obrigações comparativamente às ações. 

Aliás, Ed Yardeni estabeleceu um modelo de avaliação do mercado que considera o nível das taxas de juro conhecido como modelo da FED.

Além disso, também se verificou uma alteração importante da composição setorial do mercado, com o aumento do peso das empresas de tecnologia, empresas com maior duração e maiores cash-flows e lucros no futuro, em detrimento dos setores financeiros e de energia, com PER mais baixos.

Nessa medida, a relação entre o PER e a rendibilidade do mercado é ainda é mais forte quando se relaciona o PER com as taxas de juro das obrigações a 10 anos:

Os investidores são tanto mais exigentes na avaliação do mercado quanto maiores forem as taxas de juro sem risco.

O gráfico seguinte mostra a correlação entre a rendibilidade das obrigações sem risco e das ações do S&P 500:  

Por fim, em termos de avaliação do mercado, não podemos esquecer o efeito do crescimento dos resultados a maior prazo.

Artigo anterior

O PER do mercado acionista: Parte 1 – Importância, vantagens e limitações

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