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Início Guia Completo de Investimentos

Série Escolher fundos de investimento: Parte 4 – Os custos e o impacto nas rendibilidades

28 de Junho, 2022
in Guia Completo de Investimentos, VI. Ativos e Investimentos
Tempo de leitura:8 mins de leitura
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Série Escolher fundos de investimento: Parte 4 – Os custos e o impacto nas rendibilidades
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Os vários custos dos fundos de investimento

Os custos médios dos fundos de investimento variam muito entre categorias, mas mais significativamente entre os de gestão passiva e ativa

Os custos médios dos fundos de investimento variam também muito entre países sendo mais baixos nos países mais desenvolvidos e sofisticados

Muito embora o que importe para o investidor serem as rendibilidades líquidas, e não as rendibilidades brutas ou os custos, há uma relação direta entre custos baixos e bons desempenhos de rendibilidade

Os custos dos fundos podem custar mais de metade da rendibilidade dos capitais investidos

Em artigos anteriores desta série começamos por ver as principais caraterísticas dos fundos de investimento e os principais tipos de fundos.

No artigo precedente desta série abordámos a rendibilidade dos fundos de investimento, na medida em que é um elemento importante na decisão do investidor relativamente à escolha dos fundos onde investir, logo a seguir à categoria ou tipo do fundo.

Vimos as rendibilidades médias das principais categorias dos fundos, a dispersão das rendibilidades dentro de cada categoria, a baixa consistência temporal de retornos e o rácio de Sharpe como medida de rendibilidade ajustada ao risco.

Neste artigo iremos abordar a questão dos custos dos fundos, que constitui o fator seguinte na seleção dos fundos de investimento.

Sabemos que o que importa para o investidor são as rendibilidades líquidas.

No entanto, como veremos, existe uma relação entre as rendibilidades brutas, mas também as rendibilidades líquidas dos fundos e os respetivos custos.

Isto é bastante evidente nas principais categorias de fundos e que respeitam a investimentos em mercados eficientes, como as maiores capitalizações ou as obrigações de qualidade de investimento dos mercados desenvolvidos.

E estes custos são muito diferentes não só entre categorias e até dentro da mesma categoria de fundos.  

Assim, concluímos que, muito embora o que importe são as rendibilidades líquidas, dum modo geral o investidor particular fica melhor se investir em fundos de mais baixo custo.

 Esta série é acompanhada pela publicação de artigos contendo informação sobre os principais fundos de investimento de cada categoria na Série Best of Fundos de Investimento na pasta de Patrimónios e Investimentos e de uma ficha resumo da informação dos fundos na pasta de Ferramentas.

Os vários custos dos fundos de investimento

Os fundos do investimento têm vários custos para os investidores.

Temos as comissões de gestão, as comissões de custódia ou de depósito e as comissões de transação, que podem incluir as comissões de subscrição e de resgate (de compra e de venda nos fundos transacionados em bolsa) e as comissões de distribuição ou comercialização.

Os custos médios dos fundos de investimento variam muito entre categorias, mas mais significativamente entre os de gestão passiva e ativa

Os custos médios dos fundos de investimento nos EUA para as várias categorias de fundos são os seguintes:

Estes custos têm vindo a baixar desde 2016 para todas as categorias.

Em segundo lugar e mais significativo é o facto dos custos dos fundos passivos serem substancialmente inferiores aos dos fundos ativos em qualquer categoria.

Por exemplo, esses custos são de 0,09% nos fundos passivos de ações dos EUA que comparam com os 0,66% dos respetivos fundos ativos.

No caso dos fundos de obrigações a situação é semelhante com um custo de 0,10% para os fundos passivos de obrigações tributáveis comparativamente aos 0,48% dos congéneres ativos.   

Há naturalmente diferenças de custo dos fundos entre categorias que representam diferentes classes de ativos.

Os fundos de obrigações têm custos mais baixos do que os de ações, da mesma forma que os alternativos têm custos mais altos do que estes últimos.

Quanto maior a rendibilidade esperada maior é o custo.

E quanto maior o custo de análise, de especialização ou de nicho de mercado também maior é o custo.   

Os custos médios dos fundos de investimento na Europa para as várias categorias de fundos são os seguintes:

A situação é idêntica ao que se passa nos EUA, isto é, descida dos custos no período em análise para todas as categorias e os fundos passivos mais baratos do que os ativos comparáveis.

Os custos médios de todos os fundos de ações ponderados pelos ativos são de 0,81% enquanto os dos fundos passivos (em que os de ações representam seguramente mais de 90%) têm um custo médio de 0,19% em 2020.  

Os custos médios dos fundos de investimento variam também muito entre países sendo mais baixos nos países mais desenvolvidos e sofisticados

Os custos médios dos fundos de investimento de ações comercializados nos principais países do mundo são os seguintes:

Concluiu-se que as diferenças de comissões são muito significativas entre países, podendo variar entre 0,6% nos EUA para quase 2% em Itália.

Na verdade, quanto mais desenvolvido, sofisticado ou exigente o mercado mais baixo o custo dos fundos.

Muito embora o que importe para o investidor serem as rendibilidades líquidas, e não as rendibilidades brutas ou os custos, há uma relação direta entre custos baixos e bons desempenhos de rendibilidade

Para os investidores, o que importa são não são as rendibilidades brutas dos fundos de investimento, mas sim as rendibilidades líquidas, deduzidas de todos os custos associados.

No gráfico seguinte apresentam-se a taxa de sucesso dos fundos de gestão ativos sobre os fundos passivos, medida pela percentagem daqueles fundos que supera os seus congéneres passivos, para os EUA, por categorias e para os períodos dos últimos 1a 20 anos:

Em primeiro lugar, vemos que a taxa de sucesso dos fundos ativos relativamente aos passivos é muito baixa principalmente para os períodos mais longos, superiores a 10 anos.

Estes são os períodos que são os mais importam não só porque o investimento é um processo a longo prazo, mas também porque quanto maior o prazo maior o impacte na valorização dos capitais devido ao elemento da capitalização.

A taxa de sucesso dos fundos de grandes capitalizações de ações de empresas norte-americanas foi de 8,4% nos últimos 10 anos e de 12,8% nos últimos 20 anos.

Em quase todas as categorias de fundos essa taxa de sucesso é inferior a 50%, o que é pior do que lançar uma moeda ao ar.

A taxa de sucesso é tanto menor quanto mais for a eficiência do mercado e vice-versa.

Nos fundos de pequenas capitalizações norte-americanas a taxa de sucesso dos últimos 10 anos aumenta para 17%, nos fundos de ações mundiais para 30%, e nos de obrigações de empresas para 40%.       

Se olharmos para as duas colunas da direita, que mostram as taxas de sucesso dos fundos do melhor e do pior quartil de custos para os últimos 10 anos, percebemos que existe uma relação direta entre custos e rendibilidades dos fundos. Isto é, quanto maior os custos dos fundos pior a rendibilidade líquida dos mesmos.

Por exemplo, mais uma vez no caso dos fundos de grandes capitalizações de empresas EUA os fundos mais baratos têm uma taxa de sucesso de 17%.

Esta taxa é quatro vezes mais do que a de 4% dos fundos mais caros e o dobro dos 8% de taxa média.

A mesma conclusão se pode extrair para qualquer outra categoria de fundos.  

Os custos dos fundos podem custar mais de metade da rendibilidade dos capitais investidos

O gráfico seguinte mostra a perda de capital associada a diferentes taxas percentuais anuais de custos dos fundos de investimento para um capital investido de 100,000 a uma taxa de rendibilidade anual de 6% por prazos entre 5 e 40 anos:

Para temos uma ideia do verdadeiro custo destas comissões na valorização dos capitais, apresentamos no gráfico seguinte o quociente entre o capital acumulado sem e com as comissões:

O impacte na valorização dos capitais investidos pode atingir 50%, ou seja, podemos gastar do capital só em comissões.

Com comissões de 0,35% ou até mesmo de 0,5%, esse custo medido em termos do impacte na valorização dos capitais investidos é razoável para os prazos de 20 a 30 anos, mas comissões de 1,5% a 2% são um custo exagerado.

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