• Sobre nós
    • Missão
    • Quem somos
  • Contactos
  • Português
    • English (Inglês)
    • Español (Espanhol)
    • Français (Francês)
  • Login
Investorpolis
[xyz-ips snippet="Banners-Publicitarios"]
Não há resultados
Veja todos os resultados
Não há resultados
Veja todos os resultados
Investorpolis
Não há resultados
Veja todos os resultados
Início Guia Completo de Investimentos

Como Investir em Ações?

18 de Setembro, 2020
in Guia Completo de Investimentos, VI. Ativos e Investimentos
Tempo de leitura:10 mins de leitura
0 0
0
Como Investir em Ações?
Share on FacebookShare on Twitter

Precisamos de investir em ações para termos valorização do património numa carteira diversificada

Uma carteira diversificada deve conter pelo menos em 30 ações, para gerirmos melhor o risco do investimento em ações individuais 

Privilegiando produtos de investimento indexados aos principais índices dos mercados acionistas e de baixo custo, pois nem os gestores profissionais superam o desempenho dos mercados e quanto mais caros pior

O mais sensato é investir na carteira ou portefólio do mercado global de capitais, que reflete a importância de todas as ações em cada momento e serve de orientação aos maiores gestores profissionais 

Diversificar não só nas geografias, mas também na moeda do país de destino

Investindo nos produtos de investimento indexados aos mercados acionistas pretendidos e de mais baixo custo

Precisamos de investir em ações para termos valorização do património numa carteira diversificada

Precisamos de investir em ações para:

  1. Diversificar uma carteira de investimento e associar a valorização do capital das ações à estabilidade do rendimento proporcionado pelas obrigações;
  2. Se quisermos ter uma parte do nosso património para criar mais riqueza a longo prazo, através de maiores rendibilidades, mas com mais volatilidade no curto prazo.

Vimos que as ações proporcionam rendibilidades médias anuais altas, embora com maior nível de risco.

Recorda-se que nos EUA, entre 1926 e 2018, o retorno real do investimento em ações das maiores capitalizações (após inflação e impostos) foi de 5,1% ao ano, o que fazia com que ao fim de 90 anos, o capital obtido era 30 vezes mais do que o investido, em termos reais.

Mais uma vez, o seu principal atrativo é aportar crescimento ao investimento do património. Não investir em ações significa abdicar destas rendibilidades.

Muitas não fazem qualquer investimento em ações pois acham que é demasiado complexo ou demasiado arriscado.

Noutros artigos vimos que nós precisamos de investir em ativos financeiros em particular em ações para vivermos melhor.

Dos 3 principais ativos financeiros, as ações são o que cria proporciona maior rendibilidade anual e o que verdadeiramente cria riqueza a médio e longo prazo. E nós temos objetivos financeiros que queremos atingir a médio e longo prazo. Se não investirmos em ações não conseguimos. Não chegamos lá com os rendimentos do trabalho e dos investimentos nos outros ativos financeiros.

Por outro lado, investir em ações não é tão complicado e arriscado quanto pode parecer. É possível simplificar e reduzir o risco desse investimento. Este artigo pretende responder à questão de como devemos investir adequadamente em ações de acordo com um modelo de raciocínio e pensamento estruturado.

Uma carteira diversificada deve conter pelo menos em 30 ações, para gerirmos melhor o risco do investimento em ações individuais 

Para o fazer temos de começar por saber em que tipo ou classe de ações queremos investir.

Há pessoas que investem num pequeno número de ações individuais porque consideram que são aquelas que darão maior rendibilidade, seja porque consideram que as conhecem melhor ou porque ouviram a opinião de alguém que consideram como especialista. Na maioria das situações, os resultados não são bons, o que confirma o que os vários estudos dizem relativamente ao fraco desempenho do investidor individual e até mesmo do gestor profissional, em termos médios.

A primeira questão que se coloca é em quantas ações devemos investir. Para o investidor comum a resposta é simples. Para termos uma diversificação do risco adequada, que nos permita maximizar a rendibilidade para um dado nível de risco, ou atingir um dado nível de rendibilidade esperada com redução do risco, precisamos de investir num conjunto de pelo menos 30 ações. Os estudos mostram que esse é o menor número de ações que minimiza o risco da carteira de investimentos.

Há investidores que preferem investir em menos ações porque acham que conseguem ter melhores resultados escolhendo estas ações. A resposta deve ser sempre a mesma: se obtêm melhores resultados, não mudem. Mas façam bem as contas, e as contas todas em exceções. Nós, como muitíssimos outros investidores, não somos capazes. A existirem, os ganhadores contam-se pelos dedos da mão, se não estariam ricos e seriam publicamente conhecidos.

Teria sido excelente investir só na Microsoft e na Apple e noutras empresas semelhantes que tiveram grandes valorizações nos últimos anos. Contudo, será que teríamos conseguido evitar investir na Lehman, na Enron, Worldcom e muitas outras que embora não falindo tiveram desempenhos desastrosos.        

A questão que se coloca em seguida é em que tipo de instrumentos. Diretamente em ações ou em fundos de investimento, e se for este o caso em que tipos de fundos.

Privilegiando produtos de investimento indexados aos principais índices dos mercados acionistas e de baixo custo, pois nem os gestores profissionais superam o desempenho dos mercados e quanto mais caro pior

Os estudos mostram que investir num conjunto de títulos tem dado maus resultados para o investidor individual médio.

Os investimentos em ações feitos pelos investidores individuais têm tido rendibilidades muito inferiores às do mercado (medido pelo desempenho do principal índice dos EUA, o S&P500) no médio e longo prazo, sendo a diferença de cerca de 3% a 5% por ano nos prazos a partir de 3 e até 20 anos. O efeito da capitalização faz destas diferenças, grandes montantes.

O gestor de fundos ativos também não tem tido resultados muito melhores:

Só entre 6,1% a 17,6%% dos mesmos bate o mercado nos investimentos em empresas de grandes capitalizações em períodos de 10 a 20 anos. Os números melhoram um pouco para as empresas de pequenas e médias capitalizações (de mais risco), mas mesmo assim a maioria não bate o mercado, sendo só entre 11,9% a 35,5% que o consegue fazer nos mesmos períodos. E por serem profissionais, cobram comissões. O surpreendente é que quanto mais cobram, piores são os resultados.

Nem os investidores individuais nem sequer os gestores profissionais conseguem obter melhor rendibilidade do que o mercado em geral.

A solução está então em investir em produtos de investimento que repliquem os índices de mercado e de baixo custo. Os chamados fundos de investimento índices, sejam ou não transacionados em bolsa (“Exchange Traded Funds” ou ETF).

O mais sensato é investir na carteira ou portefólio global do mercado de capitais, que reflete a importância de todas as ações em cada momento e serve de orientação aos maiores gestores profissionais 

Vimos que as ações têm como principais caraterísticas:

a)         A geografia;

b)         A dimensão das empresas, das grandes empresas às médias e pequenas capitalizações de mercado;

c)         A natureza das empresas, estáveis e que pagam um bom dividendo classificadas como empresas de valor, ou mais voláteis e em forte expansão esperada, classificadas como de crescimento;

d)         A moeda de denominação.

Há várias pistas relativamente aos investimentos que devemos selecionar:

  1. Fazer como os principais investidores institucionais, entre os quais o Norges Fund (mais de 1 bilião de euros e ativos sob gestão), que maioritariamente seguem o portefólio global dos mercados acionistas;
  2. Ver quais os fundos índice mais procurados, com maior volume de ativos sob gestão e mais baixos custos de gestão.

A resposta é replicar o portfolio global dos mercados acionistas escolhendo os maiores fundos e de mais baixo custo. 

Nestes termos teríamos as alocações aos EUA em cerca de 50%, ao Japão em 9%, Reino Unido em 6%, zona Euro em 15% e 20 % de mercados emergentes.

Diversificar não só nas geografias, mas também na moeda do país de destino

A diversificação leva-nos mais uma vez a dispersar os nossos investir em termos geográficos.

O gráfico seguinte mostra o impacto da volatilidade do risco cambial no investimento em ações e obrigações:

Conclui-se que não vale a pena cobrir a volatilidade do risco cambial em ações, sendo preferível investir na moeda do país de destino, a que acresce que essa oferta de produtos de investimento é muito maior.  

Relativamente ao investimento em ações devemos investir nas moedas das geografias ou mercados de destino, isto é, dólares para os investimentos em ações dos EUA, ienes do Japão, libras esterlinas do Reino Unido, euros da Zona Euro e assim sucessivamente.

Esta situação de que em ações devemos investir na moeda do país de destino ou sem conversão cambial para a nossa moeda, contrasta com o que devemos fazer nos nossos investimentos obrigacionistas.

Investindo nos produtos de investimento indexados aos mercados acionistas pretendidos e de mais baixo custo

Mais uma vez, devemos investir nos produtos de investimento mais diversificados e de mais baixo custo, o que nos conduz aos fundos de investimento e equiparados, sejam fundos índice ou outros produtos com uma política de investimentos idêntica, em qualquer dos casos alinhados com as classes de ativos pretendidas. As comissões podem representar um custo enorme em termos de capital acumulado no final, chegando a atingir, nalguns casos, mais de 50% da valorização do capital.

Aliás, os produtos de investimento indexados são uma tendência crescente de evolução da gestão de investimentos.

Entre as várias hipóteses temos os fundos da Blackrock, Vanguard, State Street, Fidelity, etc:

Num outro artigo desenvolvemos em mais detalhe estes produtos de investimento. 

A Morningstar é uma empresa especializada na avaliação e comparação de fundos de investimento, atribuindo ratings a cada fundo em função do desempenho, rendibilidade, risco, entre outros fatores. O seu rating abrange a maioria dos fundos de investimento indexados. Nesse sentido é uma fonte de informação útil para a sua seleção:

https://www.morningstar.pt/pt/fundquickrankLegacy/default.aspx

https://screen.morningstar.com/fundselectoraol.html

Num outro artigo, aprofundaremos a informação nela contida.

https://www.amazon.com/Little-Book-Common-Sense-Investing-ebook/dp/B075Z6HSCJ

https://www.amazon.com/Warren-Buffett-Way-Robert-Hagstrom/dp/1118503252

Artigo anterior

Série Investimento ESG: Parte 1 – O que é o Investimento Sustentável?

Próximo artigo

Como Investir em Obrigações?

Investadmin

Investadmin

Relacionado Artigos

A alocação de ativos por ciclos económicos, e a importância da idade na alocação de ativos
Guia Completo de Investimentos

A alocação de ativos por ciclos económicos, e a importância da idade na alocação de ativos

9 de Agosto, 2024
As 4 estratégias da alocação dos ativos financeiros usadas pelos investidores individuais
Guia Completo de Investimentos

As 4 estratégias da alocação dos ativos financeiros usadas pelos investidores individuais

9 de Agosto, 2024
Série Investir em ações seculares: Parte 4.3 – Relação entre ROIC e os múltiplos de mercado PER e PEG
Guia Completo de Investimentos

Série Investir em ações seculares: Parte 4.3 – Relação entre ROIC e os múltiplos de mercado PER e PEG

3 de Julho, 2024
Série Investir em ações seculares: Parte 4.2 -A importância do ROIC na avaliação fundamental
Guia Completo de Investimentos

Série Investir em ações seculares: Parte 4.2 -A importância do ROIC na avaliação fundamental

3 de Julho, 2024
Investir em fundos ou produtos índices: O S&P 500 Equal-Weight, como alternativa ao S&P 500
Guia Completo de Investimentos

Investir em fundos ou produtos índices: O S&P 500 Equal-Weight, como alternativa ao S&P 500

20 de Junho, 2024
Os investidores individuais investem por prazos demasiado curtos, e esta miopia tem um custo alto
Guia Completo de Investimentos

Os investidores individuais investem por prazos demasiado curtos, e esta miopia tem um custo alto

14 de Junho, 2024
Próximo artigo
Como Investir em Obrigações?

Como Investir em Obrigações?

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Trending

Série Efeitos das tarifas comerciais de Trump nos investimentos financeiros: P1 – Enquadramento

Série Efeitos das tarifas comerciais de Trump nos investimentos financeiros: P1 – Enquadramento

8 de Maio, 2025
Série Investimentos no ciclo da Inteligência Artificial: Parte 2 – Os principais ramos da IA

Série Investimentos no ciclo da Inteligência Artificial: Parte 2 – Os principais ramos da IA

29 de Abril, 2025
Perspetivas dos Mercados Financeiros 2T25: Zombieconomics, ou o custo monumental das tarifas recíprocas astronómicas de Trump

Perspetivas dos Mercados Financeiros 2T25: Zombieconomics, ou o custo monumental das tarifas recíprocas astronómicas de Trump

4 de Abril, 2025
Série Investimentos temáticos: Parte 3. Quais são as principais megatendências?

Série Investimentos temáticos: Parte 3. Quais são as principais megatendências?

28 de Março, 2025
Investorpolis

Desenvolvemos este blog porque acreditamos que apenas é necessário um pequeno esforço de aprendizagem para fazermos uma grande mudança nas decisões e nos resultados dos nossos investimentos e património financeiro.

Categorias Principais

  • Guia Completo de Investimentos
  • Património e Investimento
  • Ferramentas
  • Reforma e Poupança
  • Mais

Newsletter

Assine para receber as atualizações diretamente no seu e-mail

*Não faremos spam

  • Política de privacidade
  • Política de cookies
  • Contactos

© 2021 - Investorpolis / Powered by Delta Soluções

  • pt-pt Português
  • fr Français
  • es Español
  • en English
  • Home
  • Guia Completo de Investimentos
    • I. Investir Por Objetivos
    • II. Capitalização e Inflação
    • III. Retornos e Riscos dos Ativos
    • IV. Diversificação Eficiente
    • IX. Investimento Sustentável e ESG
    • V. O Investidor
    • VI. Ativos e Investimentos
    • VII. Investimentos em Índices
    • VIII. Investir com Sucesso
    • X. Kits e Dicas
    • XI. Outros Tópicos
  • Património e Investimento
    • Investimentos
    • Património
  • Reforma e Poupança
    • Poupança
    • Reforma
  • Ferramentas
    • Calculadoras
    • Publicações
    • Sites e apps
  • Mais
    • Best of
    • Outros
    • Reviews
    • Snapshots
  • Sobre nós
    • Missão
    • Quem somos
  • Login
  • Carrinho

© 2021 - Investorpolis / Powered by Delta Soluções

Bem-vindo de volta

Faça login na sua conta abaixo

Esqueceu a palavra-passe?

Recupere sua senha

Por favor, digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Log In
Usamos cookies em nosso site para fornecer a experiência mais relevante, lembrando suas preferências e visitas repetidas. Ao clicar em “Aceitar”, você concorda com o uso de TODOS os cookies. No entanto, você pode visitar "Definições de cookies" para fornecer um consentimento controlado.
Definições das cookiesPolítica de cookiesAceitarRejeitar
Gerir consentimento

Vista geral de privacidade

Este site usa cookies para melhorar a sua experiência enquanto navega pelo site. Destes, os cookies que são categorizados como necessários são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados em seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de cancelar esses cookies. Porém, a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.

Publicidade
Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.
Analíticos
Cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
Funcional
Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
Necessários
Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, de forma anônima.
Outros
Outros cookies não categorizados são aqueles que estão sendo analisados ​​e ainda não foram classificados em uma categoria.
Performance
Os cookies de perfomance são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a fornecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
GUARDAR E ACEITAR

Adicionar Novo a Playlist

Are you sure want to unlock this post?
Unlock left : 0
Are you sure want to cancel subscription?