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Investir em ações chinesas: O que se segue? Parte 7 – A China quer ter um mercado de capitais desenvolvido?

20 de Maio, 2024
in Investimentos, Património e Investimento
Tempo de leitura:12 mins de leitura
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Investir em ações chinesas: O que se segue? Parte 7 – A China quer ter um mercado de capitais desenvolvido?
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O mercado de capitais chinês tem uma participação muito elevada de investidores particulares ou de retalho, sendo o investimento estrangeiro baixo

A queda das ações chinesas e a saída de investidores estrangeiros desde 2021

A China tornou-se não investível com o desaparecimento de 2 biliões da capitalização bolsista em 3 anos?

Os problemas internos: os exemplos de intervenções das autoridades relativamente aos grandes grupos económicos

Os problemas externos: as empresas tecnológicas cotadas nos EUA correram o risco de ser excluídas da cotação ainda há pouco tempo

Este artigo faz parte de uma série dedicada ao investimento em ações chinesas.

No primeiro artigo, fez-se uma introdução geral ao tema, incluindo uma síntese do notável desempenho do crescimento e desenvolvimento económico nas últimas 4 décadas, assim como os desafios que tem enfrentado sobretudo a partir de meados de 2015.

No segundo artigo desenvolveram-se os aspetos do forte crescimento económico da China nas últimas 4 décadas.

O terceiro artigo foi dividido em duas partes, abordando-se na primeira o desempenho do mercado acionista chinês nas últimas 4 décadas, enquanto na segunda, fez-se um enquadramento das perspetivas do entendimento atual da realidade económica e dos mercados pelos investidores estrangeiros.  

No quarto artigo, também dividido em duas partes, começámos a desenvolver os principais desafios da economia chinesa.

Nesse artigo analisámos como tudo começou, o problema do setor da construção, explanando os seus efeitos diretos e também os indiretos.

Pensava-se que este seria o problema fulcral, conjugado com a política draconiana de resposta ao Covid.

Mas as aparências, muitas vezes, iludem.

Nos artigos mais recentes mostrámos que o problema da China é mais profundo e estrutural, e centra-se na falta de mudança do modelo de desenvolvimento económico, de uma economia assente no investimento público para uma economia impulsionada pelo consumo privado.

As autoridades governamentais chinesas pretendem estimular e dinamizar o consumo para fazer crescer a economia, mas têm sido incapazes em atingir esse desiderato.

Já abordámos duas das razões, a resposta à insegurança financeira das famílias e o problema do inverno demográfico.

No artigo seguinte continuámos a dar uma explicação para este facto, centrada nos temas do modelo político, económico e social, assim como nos problemas geopolíticos.

No último artigo discutimos se o mercado chinês está assim tão barato, ou não, ou se a aversão dos investidores estrangeiros é justificável.

Em artigos anteriores já tínhamos desenvolvido a dimensão e o peso da economia chinesa em termos mundiais, do seu enriquecimento nos últimos anos, assim como a convergência relativamente aos países mais desenvolvidos.

Também em artigos anteriores abordámos o crescimento do investimento nos mercados acionistas emergentes, assim como a sua atratividade, com destaque para o mercado chinês.   

Num outro artigo, aprofundámos ainda as especificidades da estrutura, o funcionamento e a atividade do mercado acionista chinês.

Neste artigo desenvolvemos em mais detalhe a queda das ações chinesas dos últimos 3 anos e defendemos que não são só razões económicas e financeiras que vimos anteriormente que provocaram esta queda.

Há outras razões que têm que ver com o desenvolvimento do próprio mercado de capitais, e sobretudo com a direção que as autoridades chinesas lhe pretendem imprimir.

A saída dos investidores estrangeiros do mercado de capitais chinês, deveu-se também a um desapontamento com as intervenções das autoridades sobre o mercado, que levaram muitos a perguntar-se se o mercado chinês é investível.

Este fator também um elemento fulcral para a queda do valor das ações e será determinante para a futura evolução.

O mercado de capitais chinês tem uma participação muito elevada de investidores particulares ou de retalho, sendo o investimento estrangeiro baixo

Para entendermos o funcionamento e os movimentos do mercado acionista chinês temos de começar por conhecer a sua estrutura peculiar.

Na verdade, não há um mercado acionista chinês, mas antes três.

Há o mercado de capitais continental, o principal mercado, das ações do tipo A, transacionadas nas bolsas de Shangai e Shenzen,

Há também dois mercados “off-shore”, o mercado de capitais de Hong Kong, das ações do tipo H, e o mercado de American Depository Receipts (ADR) nos EUA, mais focados em setores de rápido crescimento como tecnologia, saúde e consumo.    

O mercado de ações A da China é dominado por investidores de retalho.

A participação dos investidores estrangeiros no mercado chinês é muito baixa:

Os pequenos investidores, que dominam o mercado, tendem a ter períodos de detenção mais curtos, o que pode contribuir para elevados níveis de volume de negócios e para a volatilidade do mercado.

Os 220 milhões de investidores de retalho, representam cerca de 60% do volume de negócios do mercado bolsista chinês.

Em comparação com outros mercados, as ações A da China têm baixos níveis de cobertura por analistas financeiros.

Há uma análise muito interessante feita em 2023 pela Bentley Reid sobre a estrutura do mercado de capitais chinês.

A queda das ações chinesas e a saída de investidores estrangeiros desde 2021

Entre o final de 2022 e princípio de 2024, o índice CSI 300 do mercado acionista chinês perdeu quase 50% do seu valor, enquanto a generalidade dos outros mercados apresentava valorizações expressivas:

Nesse mesmo período, outro importante índice, o MSCI China, perdeu 60%, equivalente a 1.9 biliões de dólares.

Esta desvalorização tem uma relação de causa e efeito com outro fenómeno, o da retirada dos investidores estrangeiros.

Desde 2014, o investimento estrangeiro no mercado de ações chinês foi crescendo, mas teve uma quebra acentuada em 2022:  

As vendas de ações por investidores estrangeiros também foram fortes a partir de 2022:

Só em 2023, saíram do mercado de ações da China quase 4,6 mil milhões de dólares investimento estrangeiro, o que prosseguiu no início do corrente ano.

Em consequência, o valor da capitalização total do mercado de capitais da India ultrapassou o da China em 2023

A China tornou-se não investível com o desaparecimento de 2 biliões da capitalização bolsista em 3 anos?

Após uma década de fluxos estrangeiros constantes para os mercados chineses, a confiança dos investidores globais foi abalada por três anos de enormes perdas, aliviadas apenas por recuperações fugazes que rapidamente fracassaram.

Esta aversão às ações chinesas pelos investidores globais tornou-se mais enraizada nos últimos 15 meses graças ao fraco crescimento económico, a uma crise não resolvida no setor imobiliário, ao apoio insuficiente do governo aos mercados, e ao desgaste das relações diplomáticas entre Pequim e Washington.

Muitos desses investidores consideram que o mercado chinês deixou de ser investível.

Inclusivamente, em maio de 2023, na cimeira de Hiroshima, o grupo dos sete países mais desenvolvidos do mundo, também conhecido por G7, apelou à redução do risco das relações com a China, apontando às políticas e práticas contrárias ao mercado, e que distorcem a economia global.

O que a China quer fazer do seu mercado de capitais, ainda bastante incipiente, comparativamente aos mercados desenvolvidos?

O mercado de capitais chinês, apesar da sua grande dimensão, é um mercado em desenvolvimento e ainda muito incipiente, em termos das suas bases, estruturas, regras e procedimentos.

As autoridades chinesas têm sido inconsistentes relativamente à orientação que pretendem dar ao mercado acionista, começando por adotar um espírito liberal e reformista, e mudando depois, para uma ação interventiva e dirigista, quando surgem problemas económicos e do próprio mercado.

Os problemas internos: os exemplos de intervenções das autoridades relativamente aos grandes grupos económicos

A crise do mercado de 2015 despoletou a intervenção das autoridades sobre alguns dos principais operadores, desde os traders, até aos maiores acionistas dos grandes grupos económicos privados.

Assim, foram anunciados os desaparecimentos de alguns dos principais acionistas ou CEO desses grandes grupos durante algum tempo, que reapareceram algum tempo depois, com a suspeita de terem sido inquiridos pelas autoridades nesse período. ~

Mais tarde, em 2021, as autoridades proibiram a Alibaba de Jack Ma de avançar com a cotação em bolsa da sua subsidiária financeira online Ant Group, no valor de 34 mil milhões de dólares      

Os problemas externos: as empresas tecnológicas cotadas nos EUA correram o risco de ser excluídas da cotação ainda há pouco tempo

Mais de 100 empresas chinesas, incluindo Alibaba, JD.com e Baidu, foram identificadas pelo regulador de valores mobiliários dos EUA como enfrentando a saída da bolsa em 2024 se não entregassem as auditorias de suas demonstrações financeiras.

No entanto, em dezembro de 2022, os reguladores dos EUA obtiveram acesso total às auditorias de empresas chinesas pela primeira vez, reduzindo a ameaça de expulsão dos gigantes da tecnologia das bolsas de valores dos EUA.

As medidas em curso das autoridades para estancar o problema da queda das cotações

No início deste ano, o governo chinês procedeu à mudança do primeiro responsável do regulador do mercado de capitais chinês, nomeando o veterano Wu Qing.

Ao mesmo tempo, as autoridades suspenderam as vendas a descoberto, as saídas dos fundos passivos globais, e o encerramento de fundos de investimento antes de um período de 5 anos praticadas por alguns corretores.

Mais recentemente, o governo chinês emitiu um conjunto de importantes orientações (o terceiro em 2 décadas) para serem implementadas num prazo máximo de 5 anos, visando melhorar a qualidade, a solidez, a flexibilidade e a competitividade do mercado.

Estas orientações visam o fortalecimento da regulação, a prevenção dos riscos, e a promoção do desenvolvimento qualitativo do mercado de capitais.

E compreendem critérios mais restritos para a admissão e permanência da cotação em bolsa, maior regulação da atividade de trading de elevada frequência, penalização da manipulação, abuso do mercado e das vendas a descoberto.

Em paralelo, também incluem medidas para se aumentar a captação de capitais a médio e longo prazo para o mercado, por via do desenvolvimento de fundos de ações públicos, e da melhoria do quadro dos produtos de investimento de seguradoras e dos produtos de gestão de ativos dos bancos.

Nos próximos artigos iremos continuar a aprofundar cada um destes aspetos e os reflexos relativamente ao interesse do mercado acionista chinês para o investidor estrangeiro. 

Esta questão central da atratividade do mercado chinês é muito pertinente porque, como sabemos, investir bem é diversificar riscos, fazendo-o, sobretudo, nas maiores economias e empresas mundiais, e privilegiando aquelas que são líderes mundiais e de grande consumo, para pormos a economia a trabalhar para nós.

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